Lagum estreia próprio festival em BH: 'Trazer o público mais pra perto'

O ano de 2022 tem sido de muito trabalho para a Lagum. A banda mineira está com turnê nova na estrada – baseada no disco “Memórias (De Onde Eu Nunca Fui)”, lançado no finalzinho de 2021 –, que já passou até pela Europa, e parcerias musicais com artistas como a também mineira Marina Sena. E, agora, lança o próprio festival, “A Ilha”, cuja primeira edição será realizada neste sábado (25), na Esplanada do Mineirão. Além do show dos anfitriões, o line-up traz apresentações de nomes como Marcelo D2 e Sidoka – ao todo, serão mais de 15 atrações.

“A ideia de ter nosso próprio festival surgiu muito tempo atrás. A gente sempre pensou em ter um festival que a gente pudesse colocar para tocar quem a gente quisesse; fazer um show diferenciado e trazer o público mais pra perto do nosso universo”, explica Pedro Calais, vocalista da banda Lagum.

A primeira edição do “A Ilha” acontece justamente no mês em que Pedro, Otávio Cardoso, Jorge e Chico Jardim completam oito anos na estrada. A comemoração, no Mineirão, tem um sabor pra lá de especial para eles. “O Mineirão tem uma história muito importante, não só pelo esporte, mas também pela música; já teve vários shows gigantes”, comenta o guitarrista Jorge. “Poder realizar o nosso festival no Mineirão com certeza é um marco muito importante para nossa história”, ressalta ele.

Line-up

Além dos anfitriões da noite, o evento contará com as apresentações de Marcelo D2, Gabriel do Borel, Sidoka, FBC, Departe, Clarissa, Pipa, Bárbara Leão, Yoùn, Paige, Kaike, Malaca, Solar, MacLife, Cantim, DJ Kingdom, DJ Bruno Reis, DJ Mayrink e DJ Bebela. “A Ilha” também terá convidados especiais, entre eles Melim e Rubel.

Vocalista da Lagum, Pedro Calais revela que eles estão “bolando transições interessantes” entre as músicas dos convidados e as da banda. Ele adianta que, nesse momento, o repertório não trará nenhuma música nova da Lagum. 

Conceito

O nome “A Ilha”, conforme explica Pedro Calais, remete à história da banda Lagum. “A ilha é uma figura que a gente usa como símbolo, ela diz respeito ao lugar onde a banda começou. É um lugar que tem uma lagoa, que tem montanhas, que tem natureza”, diz. “É como se a gente tivesse tirado esse lugar do planeta Terra e colocado em um lugar suspenso no céu, algo flutuante”, completa ele. 

Segundo Calais, o festival abrange esse conceito “de uma maneira mais direta”. “‘A Ilha’ tem pessoas que a gente gostaria que tocasse nele, desde aristas que estão começando agora na música a consagrados que influenciaram a nossa carreira, e também amigos. É uma coisa muito nossa”, afirma. 

Banda mineira levou turnê para a Europa 

O festival “A Ilha” é o primeiro show que a Lagum faz em Belo Horizonte após a turnê internacional – Pedro Calais, Otávio Cardoso, Jorge e Chico Jardim tocaram na Europa recentemente. “Foi uma experiência muito positiva. Era pra ter acontecido há dois anos, mas, em decorrência da pandemia, a gente só conseguiu voltar para a Europa agora. Foi a nossa segunda vez lá. Tivemos a oportunidade de fazer dois shows maravilhosos em Portugal e pisamos pela primeira vez em Londres”, comemora o guitarrista Jorge.

De volta a terras brasileiras, a Lagum já planeja novidades, revela o vocalista Pedro Calais. “Este ano com certeza vai ter novidade. Esse é só o início de tudo. Tem muita coisa ainda pra rapaziada”, garante o músico.

Serviço

O quê. Festival “A Ilha”, da banda Lagum

Quando. Neste sábado (25), das 12h às 20h

Onde. Esplanada do Mineirão (av. Presidente Carlos Luz, São Luiz)

Quanto. A partir de R$ 80. Ingressos à venda na plataforma Sympla