Uma banda de rock que conta com um dos vocalistas do Tianastácia, Maurinho Berrodágua – o Maurinho Nastácia –, e o baterista, produtor cultural e apresentador do programa “Alto Falante” (Rede Minas) Terence Machado, e se diz influenciada por Led Zeppelin e expoentes do grunge já seria suficiente para atiçar curiosidade, no mínimo, entre os seguidores dos dois músicos mineiros.
O que talvez alguns não saibam é que não se trata de um projeto novo. O autointitulado disco de estreia do Skip Jack – que conta ainda com o guitarrista Paulo Renato e o baixista Pedro Matos – é composto por músicas que haviam sido aprisionadas na década de 90, quando o grupo nasceu.
“As canções foram compostas entre 1993 e 1995. Fizemos uma demo (‘Domestic Demo Disc’), que contava com quatro músicas, ainda naquela época. O passo seguinte seria fazer um disco completo. Mas aí muita coisa aconteceu, cada um seguiu um caminho diferente”, relata Machado, que comanda o “Alto Falante” desde 1997.
Roupagem
Nos últimos anos, porém, os quatro integrantes se viram “obrigados”, finalmente, a lançar o material com uma roupagem atual. “A gente ficava como uma ‘pulga atrás da orelha’, por não ter lançado o primeiro disco. Tinha muita coisa que a gente tocava ao vivo, mas que não foi registrada em estúdio. Tinha umas registradas ao vivo, mas malgravadas. Quando pegamos para ensaiar, tudo voltou a nossa memória, enxugamos algumas passagens instrumentais e fomos gravar”, afirma o baterista.
O tão aguardado primeiro rebento conta com nove faixas, além de duas bônus, sendo uma delas “Os Grandes”, versão original de “The Big Ones”, também presente no álbum, e outra, uma surpresa.
“Decidimos colocar a faixa ‘Anguish’ da forma como estava na demo, como registro histórico, mostrando como a gente era naquela época”, diz Machado.
“Skip Jack” tem nove faixas e duas bônus e está nas plataformas digitais.