Covid-19

Morre o sambista David Corrêa, aos 82 anos, por coronavírus

Compositor, que já foi gravado por Clara Nunes, Ângela Maria e Maria Bethânia, faleceu no domingo

Por Estadão Conteúdo
Publicado em 11 de maio de 2020 | 14:44
 
 
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O cantor e compositor David Corrêa morreu no domingo, dia 10, aos 82 anos, vítima do novo coronavírus. Ele criou inúmeros sambas-enredo para a Portela desde 1972, quando ingressou na ala de compositores da escola de samba carioca.
 
Entre suas composições estão "Pasárgada, O Amigo do Rei", "O Mundo Melhor de Pixinguinha", "Amazonas, Esse desconhecido! (Delírios do Eldorado Verde)", "Amor Atrevido", "Barquinho Branco", "Bom-dia, Portela", "Bonde Piedade" e "Condomínio" - algumas em parceria com outros compositores.
 
Sua obra inclui ainda "Macunaíma, Herói de Nossa Gente", de 1975, criado com Norival Reis, e que se eternizou na gravação de Clara Nunes e, depois, de Angela Maria. E ainda "Hoje tem Marmelada" e "Das Maravilhas do Mar" e 'Fez-se o Esplendor de Uma Noite' - que foi cantado por Maria Bethânia no show gravado em CD e DVD "Dentro do Mar Tem Rio".
 
Ligado à Portela desde o início da carreira, o carioca David Corrêa teve passagens por outras escolas de samba. Na Mangueira, foi um dos quatro compositores do inesquecível samba "Atrás da Verde e Rosa Só Não Vai Quem Já Morreu'. Antes, para o Salgueiro, foi coautor de 'Skindô, Skindô".

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