Em seu perfil no Instagram, o cineasta comemorou: "Mais uma vez, 'A Vida Invisível' dando um respiro de felicidade nesse caos que se tornou nosso cotidiano. Viva o Vida! Viva o cinema do Brasil! Vamos juntos! Sem medo!", escreveu Karim Aïnouz, referindo-se à mais nova estatueta do currículo de seu longa-metragem.
O trabalho, inspirado no livro "A Vida Invisível de Eurídice Gusmão", de Marta Batalha, acaba de faturar o prêmio de público da 9ª edição do Festival Internacional de Cinema do Panamá, que, este ano, foi realizado virtualmente, em função do isolamento social derivado da pandemia do novo coronavírus. Os filmes concorrentes foram disponibilizados online, em uma plataforma.
O longa mostra a trajetória de duas irmãs de origem portuguesa, que acabam sendo separadas pelos acontecimentos da vida. No curso dos anos, uma tenta encontrar a outra. Com uma fotografia espetacular, enquadramentos perfeitos, direção de arte irretocável e boas atuações, o filme tentou uma vaga pelo Brasil na disputa do Oscar. Não conseguiu, mas tem arrebanhado uma série de prêmios importantes.