A programação da 23ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes na segunda-feira foi marcada pela abertura de três mostras – entre elas, a competitiva Aurora. À noite, no Cine-Tenda, a produção mineira “Sequizágua”, de Maurício Rezende foi exibida. O filme acompanha a vida em um assentamento rural no norte de Minas. Até sexta-feira, dia 31, outros sete filmes de realizadores em início de carreira serão exibidos no bojo da Mostra Aurora. Os títulos serão avaliados pelo júri oficial, que definirá quem levará para casa o troféu Barroco.
 
As outras mostras inauguradas na segunda-feira foram a Foco, de curtas-metragens; e a Olhos Livres, também competitiva. Nesse último, o filme que deu o pontapé na programação foi a produção baiana “Até o Fim”, de Ary Rosa e Glenda Nicácio. A segunda-feira também contou com a realização de oficinas, shows e mesas de debate.
 
Já nesta terça, a mostra Aurora programa “Ontem Havia Coisas Estranhas no Céu”, de Bruno Risas. O filme flagra uma família na qual o pai perde o emprego, o que leva todos a se mudarem para uma vila operária. Lá, o conflito se instala, até que, um belo dia, a mãe é abduzida. O diretor também está no elenco. 
 
Outra atração é o documentário “Sete Anos em Maio”, de Affonso Uchôa – conhecido pelo elogiadíssimo “Arábia” (2017, junto a João Dumans) e “A Vizinhança do Tigre” (2016). Aqui, o mineiro de Contagem narra, em formato média-metragem, a vida de Rafael dos Santos, ou Fael, morador do bairro Nacional que enfrentou o vício em drogas e um exílio forçado.
 
Já a mostra Olhos Livres tem a exibição do documentário “É Rocha e Rio, Negro Léo”, de Paula Gaitán, que traz um encontro com o compositor, poeta, sociólogo e pensador maranhense Negro Léo, 36. O elenco traz ainda a mulher dele, Ava Rocha, que vem a ser filha de Glauber Rocha e de Paula. Aliás, os dois fazem show à 0h30, ou seja, já no raiar da quarta-feira, no Sesc Cine-Lounge.