Com clima familiar, o bloco Todo Mundo Cabe no Mundo, que desfila pela rua Piauí, no bairro Santa Efigenia, na manhã deste domingo (23), tem uma pegada inclusiva. Com bateria aberta para quem quiser participar, o bloco busca discutir o conceito de uma sociedade sem preconceitos e respeitando as diferenças.
“A gente tem todo o tipo de público, com limitação e sem limitação. A nossa bateria toca de tudo e agrada todos os gostos”, garantiu o artista plástico Marcelo Xavier, fundador do bloco Todo Mundo Cabe no Mundo.
Pela primeira vez desfilando no bloco, a aposentada Lourdinha, 89, está adorando a folia. “Estou amando as fantasias”, contou animada.
Ela está acompanhada da filha Joria Martinho, 51. “É a primeira vez que levo mamãe para curtir o Carnaval. Vou trazer sempre! Ela está muito feliz”, prometeu Joria.
Atriz da Cia Fiorini, uma espécie de teatro móvel, Laura Fiorini participa do bloco Todo Mundo Cabe no Mundo desde a sua fundação, em 2016.
“É muito gratificante participar desse bloco porque o Carnaval pode ser meio assustador para quem tem alguma deficiência. O bloco Todo Mundo Cabe no Mundo é pensado para abraçar todo mundo. É o bloco mais amorzinho do mundo”, afirma.
Correndo para acompanhar o cortejo do bloco Todo Mundo Cabe no Mundo, o artista plástico Rodrigo Batista, de 62 anos, confeccionou a própria fantasia. “Vi uma fantasia de enfermeira em um blog e resolvi criar a minha própria versão. Não foi muito difícil, só precisou de um pouquinho de criatividade”, contou ele, orgulhoso.
A folia inclusiva do Todo Mundo Cabe no Mundo segue agitando o bairro Santa Efigênia. E a nossa reportagem acompanha de pertinho!#carnavalizabh #carnavalbh2020 #todomundocabenomundo pic.twitter.com/TYy1WBEj6p
— O Tempo (@otempo) February 23, 2020