A Usiminas e  o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) assinaram, nesta quinta-feira (13), um acordo em que a siderúrgica se compromete a desembolsar R$ 90 milhões para compensar a emissão de gases gerada por suas coquerias no centro industrial de Ipatinga entre 2021 e 2022. O acordo garante investimento em Ipatinga e manutenção de áreas verdes. 

A empresa se comprometeu a investir em um projeto de preservação perpétua de 860 mil m² em áreas verdes (com valor estimado de R$ 40 milhões). 

Também informou que R$ 49,3 milhões do montante serão divididos entre iniciativas de diversas áreas. Na saúde, por exemplo, R$ 1 milhão será destinado para a aquisição de bens para o Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital Márcio Cunha.

Entre as iniciativas que serão realizadas em prol da cidade estão a reforma do deck do Parque Ipanema, a restauração da passagem subterrânea sob a BR-458, a criação da pista de caminhada no entorno do bairro Bela Vista e a criação de áreas de lazer e saúde para contemplar a terceira idade nos bairros Ferroviários e Ideal. 

Recursos também serão destinados para o projeto “Voando para salvar”, do Corpo de Bombeiros, o projeto “Voar para proteger”, da Associação Mineira de Proteção as Ações de Sustentabilidade Ambiental, entre outras iniciativas ambientais. 

“Foi importante esse acordo para encerrar a discussão sobre o problema pontual que tivemos na Coqueria dois anos atrás. Com diálogo, conseguimos viabilizar investimentos que vão beneficiar os moradores de Ipatinga”, enfatizou o presidente da Usiminas, Marcelo Chara.

O executivo lembra que a Usiminas paralisou em 2023 a produção das baterias 5 e 6 da Coqueria 3, de forma preventiva e com foco na prevenção ambiental. E a companhia vem realizando, desde dezembro, a reforma da bateria 3 da Coqueria 2. A empresa está investindo R$ 980 milhões nessas reformas. Segundo o presidente da Usiminas, isso é importante para atender a necessidade de coque a custo competitivo para alimentar os Altos Fornos da empresa.