Sucesso de audiência no Brasil até mais do que em seu país de origem, a série norte-americana “Todo Mundo Odeia o Chris” é tema de uma hamburgueria que abrirá as portas em Betim e em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, em setembro. Do cardápio à decoração, a The Chris reúne referências à família que protagoniza o seriado, com Julius, Rochelle, Caruso e Greg homenageados no menu.

“A série tem uma aderência muito grande à nossa cultura brasileira. Ela abrange desde os jovens até os idosos. Tem aquele pai ou avô que conhece o bordão de um personagem, e as crianças também se identificam. Apesar de ser uma série norte-americana, vimos uma identificação muito grande com o público brasileiro”, explica um dos três sócios do empreendimento, o empresário Wênder Silva.

A The Chris inaugurou sua primeira unidade há um ano em Betim, na rua do Rosário, 115, no bairro São Marcos. Agora, abrirá mais uma na cidade, no Monte Carmo Shopping (avenida Juiz Marco Túlio Isaac, 1.119, bairro Ingá Alto) e outra em Contagem, no Shopping do Avião (avenida Babita Camargos, 1.295, no Cidade Industrial). Cada uma das novas unidades terá cerca de 400 m².

O menu brinca com personagens e bordões da série. O hambúrguer mais barato, por exemplo, é o Julius, referência ao pai “pão duro” interpretado pelo ator Terry Crews. “Ele custa R$ 19,90. É o prato mais econômico justamente porque Julius é o mão de vaca da série. Já o Rochelle tem geleia de pimenta, porque é doce e, ao mesmo tempo, picante”, descreve Wênder, citando o temperamento da mãe do protagonista, interpretada pela atriz Tichina Arnold.

Os três sócios do The Chris são empresários do ramo de energia solar e investiram cerca de R$ 1,2 milhão na abertura das duas novas unidades, segundo Wênder. Ele afirma que entrou em contato com a produtora do seriado, que se divertiu com o conceito e não ofereceu resistência ao uso da imagem do programa.

“Todo Mundo Odeia o Chris” foi exibida originalmente entre 2005 e 2009. Concebida pelo comediante Chris Rock, ela dramatiza o crescimento dele em Nova York na década de 80, marcado por comédia, mas também temas essenciais das comunidades negras dos EUA, como o racismo e a violência policial.