O Índice de Preços ao Consumidor Amplo de Belo Horizonte (IPCA-BH), que mede a inflação das famílias, apresentou a terceira alta seguida em junho. De acordo com pesquisa conduzida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), a aceleração foi de 0,57% na terceira quadrissemana, frente a um aumento de 0,43 na segunda e 0,26 na primeira. Em 2025, o IPCA de Belo Horizonte registra um aumento acumulado de 3,75%, e nos últimos 12 meses a alta é de 6,19%.
Os itens que mais puxaram a inflação para cima foram a tarifa de energia elétrica (que está operando em bandeira vermelha), cigarro, refeição fora de casa, bijouteria e plano de saúde.
Já o Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR-BH), que considera os gastos das famílias com renda de até 5 salários mínimos, experimentou alta de 0,61% no mesmo período, também acelerando em comparação à quadrissemana anterior. Em junho, o IPCR acelerou 0,30 e 0,36 na primeira e na segunda semanas. No ano de 2025, o IPCR BH acumula crescimento de 3,78% e, nos últimos 12 meses, de 5,93%.
Os itens que puxaram o IPCR foram tarifa de energia elétrica, cigarro, bijuteria, aluguel residencial e refeição fora de casa.