O preço do café continua sua trajetória de alta em Belo Horizonte, com saltos de até 27,7% desde o começo deste ano. O valor já começou a cair no campo há alguns meses e há expectativa de baixa para o consumidor até o ano que vem, mas, por enquanto, o que se encontra na prateleira são pacotes de até R$ 38,99.
Os números são de um levantamento do site de pesquisa Mercado Mineiro divulgado nesta segunda-feira (07/07). Ele avaliou oito marcas nas principais redes de supermercado da cidade. Todas as opções ficaram mais caras entre janeiro e junho deste ano. O aumento mais expressivo, de 27,7%, foi do pacote de 500 g da marca Caboclo, que passou de R$ 25,71 para R$ 32,83. O menor deles foi do café BH, que foi de R$ 32,83 para R$ 26,90, variação de 12,6%.
Leia também. Preços de alimentos desaceleram, mas inflação ainda preocupa
Confira o preço médio de cada opção:
- Café 3 Corações 500 g: R$ 33,65
- Café Pilão 500 g: R$ 35,43
- Café Barão 500 g: R$ 29,79
- Café Caboclo 500 g: R$ 32,83
- Café Fino Grão 500 g: R$ 32,10
- Café Melitta 500 g: R$ 32,01
- Café BH 500 g: R$ 26,90
- Café União 500 g: R$ 30,94
O preço máximo encontrado foi o do café Pilão, R$ 38,99. Já o mais baixo, R$ 26,90, o do BH.
No acumulado de 12 meses, considerando dados de até maio deste ano, o café moído encareceu 82,24% nacionalmente, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em BH, a alta foi ainda maior, de 96,08% — ou seja, o preço praticamente dobrou.
O principal motivador da alta foram as condições climáticas que prejudicaram a safra do café desde o último ano. Com o início da nova colheita, há perspectiva de queda ao longo do ano e em 2026, caso não haja novas intercorrências.
O Mercado Mineiro também avaliou o preço do leite, que permaneceu estável e até com quedas no caso de algumas marcas. A maior baixa foi a do leite em pó Itambé de 400 g, que caiu 5,4% — de R$ 18,35 para R$ 17,36. Detalhes sobre os produtos avaliados estão disponíveis no site ComOferta.