Nos Estados Unidos, a sexta-feira depois do Dia de Ação de Graças, que aconteceu ontem, é conhecida como “Black Friday”: uma megaliquidação com descontos de até 70% em praticamente todas as lojas, para limpar os estoques e dar início à temporada de compras para o Natal. No comércio online, a moda estreou no Brasil no ano passado, mas chegou hoje às lojas físicas. A rede de hipermercados Extra foi a primeira grande rede do país a aderir ao evento.
As lojas do Extra estão abertas desde 4h até a meia-noite desta sexta-feira (25), com promessas de descontos e expectativa de aumento de 70% nas vendas, em relação a igual sexta-feira de 2010, quando a rede não fez a promoção.
A rede dará condições agressivas de crédito, como o primeiro pagamento em fevereiro e a ampliação do limite nos cartões Extra, que pode chegar a 100%.
Já no comércio online, mais de 50 lojas estão reunidas no site Busca Descontos, hoje, com a “Black Friday” valendo desde a meia-noite. Nesta quinta (24), o número de inscritos no site ultrapassava a marca de 3 milhões de pessoas.
Para comprar com os descontos, é preciso se cadastrar no site www.buscadescontos.com.br/blackfriday. No ano passado, o Busca Descontos gerou R$ 3 milhões em vendas. Para este ano, a expectativa é ultrapassar R$ 15 milhões. “O primeiro Black Friday teve picos de 10 mil acessos por segundo”, diz Pedro Eugenio, CEO do Busca Descontos.
A intenção de Pedro Eugenio é fazer com que a “Black Friday” se torne a data mais importante para o e-commerce no país. “Acredito que isso se concretize nos próximos anos”, diz.
Os sites do Grupo Pão de Açúcar, que é dono do Extra, Ponto Frio e Casas Bahia, também realizarão a promoção online, mas não em parceria com o Busca Desconto. O mesmo acontece com Apple e Nokia.
Participantes
Lojas. Americanas.com, Brastemp, Brinquedos Laura, Babyemcasa, Camiseteria, Compra- Fácil, Calçado online, Dafiti, Myplace, Meu Amigo Pet, Netshoes, Safari Shop, Submarino, entre outras.
Mais de 220 milhões nas lojas
Espera-se que 225 milhões de pessoas irão às lojas nos Estados Unidos, nesta sexta-feira, dia conhecido como “Black Friday”. Os comerciantes preveem lucrar até US$ 22 milhões, segundo a SpendingPulse. E os lojistas querem vender: as lojas abriram às 22h de ontem, sendo que normalmente abriam as portas às 4h da sexta-feira. Empregados de várias redes iniciaram petições pela internet, revoltados por terem que trabalhar no feriado mais tradicional das famílias norte-americanas. Em vão.
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"Black Friday": Brasil importa megaliquidação
Promoções pela internet estão concentradas em um único site
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