REotmando

Comércio de Belo Horizonte cresceu mais de 4% em agosto, aponta a CDL

Ao todo, foram gerados 4.325 empregos formais, mais que o dobro que o registrado em julho (2.060)


Publicado em 22 de outubro de 2020 | 11:43
 
 
 
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Uma luz no fim do túnel da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Levantamento divulgado nesta quinta-feira (22) pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) aponta que as vendas do comércio da capital mineira avançaram 4,04% no mês de agosto, em comparação a julho, de acordo com a pesquisa “Termômetro de Vendas”. 

“A retomada das atividades comerciais de todo o comércio varejista e atacadista possibilitou a melhora do desempenho. Atrelado a isso, temos também a geração de empregos, que obteve saldo positivo do Caged”, destaca o presidente em exercício da CDL/BH, José Angelo de Melo.

Ainda segundo órgão, ao todo, foram gerados 4.325 empregos formais, mais que o dobro que o registrado em julho (2.060).

Todos os nove setores mapeados (drogarias, perfumes e cosméticos; máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças; veículos e peças; supermercados e produtos alimentícios; tecidos, vestuários, armarinhos e calçados; ferragens, material elétrico e de construção; papelaria e livraria; informática e artigos diversos) apresentaram desempenho positivo, com destaque para Vestuário e Calçados, que avançou 9,74%.
 
Se no comparativo mensal houve avanço, o mesmo não se pode dizer na comparação anual. Neste quesito, o indicador do comércio da capital mineira registrou queda de 7,58% em comparação a agosto de 2019.

“Mesmo com a reabertura do comércio, fatores como queda dos rendimentos, aumento do desemprego anual e a sensação de incerteza provocaram queda nas vendas desde o início do isolamento social”, avalia Melo. Os segmentos que apresentaram maior desaceleração foram Informática (-9,94%) e Artigos Diversos (-8,82%).
 
No acumulado do ano, janeiro a agosto, o desempenho do comércio belo-horizontino registrou uma desaceleração de 8,79% em comparação ao mesmo período de 2019. A pesquisa revela que o isolamento social e o fechamento do comércio refletiram diretamente na atividade econômica e fizeram desacelerar indicadores macroeconômicos. “Cabe destacar que o indicador de vendas quebra a tendência de crescimento observada em 30 meses e, pelo quinto mês consecutivo, vem apresentando queda”, afirma o presidente em exercício. Os únicos setores que não apresentaram desaceleração foram supermercados (3,67%) e drogaria e cosméticos (0,75%) na contramão estão: Informática (-9,97%) e veículos e peças (-9,25%), amargando as quedas mais intensas.
 
Na abertura do acumulado dos últimos 12 meses (setembro 2019/ agosto 2020 – setembro 2018/agosto 2019), o indicador apresenta uma queda de 5,06%. “Os reflexos negativos da Covid-19, que levou ao fechamento do comércio por quatro meses, vêm impactando negativamente no indicador desde maio de 2020. É importante destacar que esperamos que o pior já tenha passado e que os impactos mais intensos tenham ficado para trás”, pondera Melo. Os setores que apresentam maior queda no indicador são veículos e peças (-6,88%), papelaria e livraria (-6,62%), informática (-5,82%) e vestuário e calçados (-5,52%).

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