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Dia das Crianças teve até fila em loja de brinquedos

Comércio ainda não tem balanço, mas vendedores relatam bons resultados

Por Juliana Gontijo
Publicado em 13 de outubro de 2018 | 03:00
 
 
 
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O consumidor aproveitou a folga do feriado, nessa sexta-feira (12), para comprar os presentes do Dia das Crianças. E a preferência foi mesmo pelos brinquedos. Em determinados horários, houve até filas em lojas. Pesquisa feita pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) com consumidores da capital mostrou que 73,9% dos entrevistados pretendiam comprar brinquedos.

No Boulevard Shopping, no bairro Santa Efigênia, na região Leste de Belo Horizonte, a maioria planejava gastar o mesmo valor com os presentes do ano passado. A média era R$ 100, no máximo R$ 150. Conforme o levantamento da CDL-BH, o tíquete médio dos presentes para a data é de R$ 113.

Teve até pais levando os filhos para escolher o presente. Foi o caso do administrador Daniel Costa e sua mulher, a contadora Valéria Costa, que levaram dois dos três filhos. “Nós não somos muito ligados a datas. Só que, como eles estão maiores, decidimos que eles poderiam vir à loja e curtir mais o momento”, diz Valéria. Os filhos mais velhos têm 4 e 3 anos. Há ainda um bebê de quatro meses. A ideia do casal era gastar em torno de R$ 200.

O biomédico Josué Amaro e a mulher, a farmacêutica Thaís Amaro, estavam na loja de brinquedos com a filha de oito meses. A intenção, segundo Thaís, era gastar no máximo R$ 150. 

A auxiliar de dentista Lídia Miranda da Silva Sena levou o filho de 1 ano e oito meses para escolher o presente que a tia, a professora Míriam, prometeu dar. “A ideia é gastar por volta de R$ 80”, diz a tia. 

O metalúrgico Saulo Camargo foi comprar o presente do filho de 5 anos. “Pretendo gastar o mesmo valor do ano passado, por volta de R$ 150. Eu gosto de comprar carrinho, pois é o que ele mais gosta”, conta.

Também com o intuito de gastar um valor próximo do ano passado, o militar Hugo Pertence estava no shopping escolhendo presentes para os sobrinhos, sendo que um deles é afilhado. A ideia era comprar presentes de R$ 80 a R$ 100 para cada criança.

Há quatro meses no shopping, a Toy Kids teve o movimento dentro do esperado, segundo a gerente Soraya Caires. Na Ri Happy, a expectativa é que o resultado deste ano seja melhor que o do ano anterior, de acordo com a gerente assistente Elisângela Nunes Silva Tamborini.

Comércio de roupas e calçados tem movimento mais fraco

Enquanto nas lojas de brinquedos o movimento era intenso, o mesmo não acontecia na maioria dos estabelecimentos de calçados e roupas para o público infantil no Boulevard Shopping.

O gerente da TKids Baby, Bruno Amaral, disse que as vendas estavam 60% menores neste ano. “O movimento está fraco, deixou muito a desejar. Acredito que seja influência das eleições”, diz.

Em outras lojas do setor, visivelmente o movimento estava fraco, e a reportagem não conseguiu falar com os responsáveis pelos estabelecimentos para comentar.

Já na Tip Top as vendas cresceram 10%, segundo a gerente Adriana Andrade. “O tíquete médio está melhor neste ano, entre R$ 150 e R$ 200. No ano passado, eram mais lembrancinhas, de R$ 29 a R$ 49”, diz.

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