Melhoria

Governo estuda medidas para modernizar distribuidoras de energia

Governo federal estuda a possibilidade de, nas renovações para as concessões de distribuidoras previstas até 2017, os repasses das outorgas serem diluídos ao longo do tempo

Por AGÊNCIA BRASIL
Publicado em 19 de março de 2015 | 12:18
 
 
 
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O governo federal vai centrar esforços para que, a exemplo do que foi feito no setor de geração de energia, as distribuidoras também façam investimentos para a modernização de suas redes. Para tanto, estuda a possibilidade de, nas renovações para as concessões de distribuidoras previstas até 2017, os repasses das outorgas serem diluídos ao longo do tempo.

“O objetivo é melhorar o serviço para o usuário. Dentro do setor de energia, o de distribuição é o que menos se modernizou. Avançamos bastante em geração, em termos tecnológicos e de equipamentos, por exemplo. Mas com relação às redes de baixa [tensão], principalmente as mais antigas, é preciso modernizar e avançar mais”, disse hoje (19), o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga durante conversa com jornalistas.

Segundo ele, o governo definiu uma proposta de renovação das concessões para as distribuidoras. “Internamente [ao ministério], a proposta foi estudada e compreendida. Agora estamos na fase de discuti-la com representantes das distribuidoras. Ainda não definimos sobre quanto e como a outorga será paga, mas o repasse dela poderá ser diluído ao longo do período.”

O plano de investimentos para as distribuidoras em estudo será de cinco anos. Mas as metas serão anuais. O ministério não abre mão porque as grandes metas são de melhoria das linhas existentes visando modernizá-las e dar eficiência. Em caso de inadimplência, as penalidades podem chegar à perda da concessão, uma vez que a saúde financeira das distribuidoras é parte da condição para prestar o serviço. Isso é sempre acompanhado, disse.

Braga informou que o governo estuda também a possibilidade de privatizar ou repassar o controle acionário das distribuidoras vinculadas à Eletrobras. A empresa tem distribuidoras em Alagoas, no Piaui, em Rondônia, no Acre, Amazonas e em Roraima. “O que não podemos é repetir os erros do passado, em privatizações onde os usuários foram prejudicados, com as distribuidoras que não prestaram serviços de boa qualidade, trazendo problemas financeiros.

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