A inflação em Belo Horizonte, medida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), foi de 0,35% em junho. A entidade, que comemora 75 anos em 2023, mostra que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Belo Horizonte, que considera famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos, desacelerou com relação a maio, quando foi de 0,44%. Positivamente, o reajuste da tarifa de energia elétrica da Cemig foi o principal item a impactar o IPCA, seguido por planos de saúde. No sentido contrário, o grupo alimentação na residência continuou apresentando queda de preço em quase todos os seus componentes.
Em 2023, o IPCA de BH acumula alta de 4,89% e, nos últimos doze meses de 5,11%. A inflação para população de menor renda acelera no fim do mês, mas também cai em relação a maio. Já o Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR) de BH, que considera famílias com renda de até 5 salários mínimos, apresentou também aceleração com elevação significativa de 0,74% na apuração da quarta quadrissemana de junho. Na quadrissemana anterior o crescimento havia sido de 0,45%. Em comparação a maio, o IPCR de BH também desacelerou, passando de um crescimento de 1,71% para os atuais 0,74%. Em 2023, o IPCR acumula crescimento de 5,14% e nos últimos doze meses de 6,30%.