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Mantega acredita que crédito vai recuperar comércio

O ministro destacou que dois elementos colaboraram para a queda do PIB no primeiro e segundo trimestres; Um deles foi que o crédito em geral registrou uma forte retração

Por DA REDAÇÃO
Publicado em 29 de agosto de 2014 | 15:33
 
 
 
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira, 29, durante entrevista coletiva em que comentou a queda de 0,6% do PIB no segundo trimestre, que há três frentes favoráveis de recuperação da economia no curto prazo: o avanço das vendas do comércio, aumento da produção da indústria e os investimentos de concessões públicas.

"Com mais crédito, as perspectivas é de que teremos recuperação do comércio", comentou. "A indústria, por outro lado, está investindo. A indústria brasileira não vai desaparecer. Quando a economia voltar a crescer, a expansão industrial será maior", disse.

"O BNDES sinaliza que subiram as vendas de máquinas e equipamentos", acrescentou o ministro. "Os investimentos nas concessões vão entrar; são muitos investimentos que entrarão no segundo semestre e em 2015", disse Mantega. "Tenho segurança que o investimento crescerá fortemente no Brasil."

O ministro destacou que dois elementos colaboraram para a queda do PIB no primeiro e segundo trimestres. Um deles foi que o crédito em geral registrou uma forte retração, um efeito provocado pelo aumento dos juros implementado pelo Banco Central para o combate à inflação. Ele apontou que a variação para os financiamentos para os setores automobilístico e bens de consumo duráveis foi negativa no 1º semestre. "Havia uma luta para reduzir a inflação e ela foi reduzida", ponderou. Para ele, no segundo semestre estes fatores não vão prejudicar a economia.

Argentina

O ministro ressaltou que a reunião com o ministro da Economia da Argentina, Axel Kicillof, nesta quinta-feira (28) faz parte de encontros periódicos entre as duas autoridades, dado que são dois grandes países do continente. Ele destacou que o encontro, realizado em São Paulo, faz parte de uma agenda permanente dos dois países, que tem como um dos focos principais o incremento do comércio entre as duas nações.

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