Imprensa

Marcelo Rech segue na Presidência da ANJ

Jornalista se mantém como presidente da Associação Nacional de Jornais e, agora, também presidente executivo

Por O Tempo
Publicado em 19 de agosto de 2022 | 15:00
 
 
 
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O jornalista Marcelo Rech se mantém como presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e, agora, também presidente executivo. Ele assumiu a vaga executiva nesta quarta-feira (17), em Brasília, depois de aprovação, por unanimidade, do Conselho de Administração, recém-eleito na Assembleia Geral de Associados da entidade, realizada na mesma ocasião. Também foram definidas, por eleição, as novas composições dos Conselhos de Administração e Fiscal, que serão presididos pelo diretor-geral da Rede Gazeta, do Espírito Santo, Carlos Fernando Lindenberg Neto, o Café. Os dois permanecerão à frente da entidade no biênio 2022-2024. A nova configuração dos cargos foi efetivada após mudanças recentes no estatuto da associação. Os mandatos terão duração de dois anos de agora em diante.  Rech preside a entidade desde 2016. 

Em seu discurso de posse, Rech destacou a importância da ANJ na defesa da indústria jornalística. “Aceito o desafio de presidir a ANJ por uma causa, que é a causa de todos nós: a defesa da democracia e do jornalismo profissional, que vive dias difíceis em todo o mundo, como alicerce basilar da sociedade”, disse. “Nossa causa é a defesa do jornalismo profissional como instituição, um oxigênio, uma peça fundamental para o avanço da sociedade. Esta é a causa que nos move 24 horas por dia, sete dias por semana, estando ou não na ANJ”, completou.   

À frente da entidade, o maior desafio de Rech será o de conseguir aprovar no Congresso Nacional um projeto de lei que seja capaz de garantir aos ‘publishers’ do Brasil a correta monetização por todo o conteúdo que os veículos profissionais de imprensa disponibilizam. Isso não ocorre por uma falta de regulamentação da Big Techs (Meta, Twitter e Youtube, principalmente). Há, segundo ele, um entendimento que a situação não pode continuar como está e há de se seguir o modelo adotado pela Austrália, que é mais próximo do ideal. No encontro desta quarta-feira (17), os representantes dos associados à ANJ também aprovaram o relatório da diretoria referente ao biênio 2020-2022.  

Logo depois da cerimônia de posse, houve um almoço com o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD/MG). No almoço, Pacheco falou da necessidade dos jornais brasileiros serem remunerados pelo que produzem. “Essa é uma questão de mercado que precisa ser amadurecida e discutida até que encontremos o melhor caminho para as empresas de comunicação, que produzem esse tipo de conteúdo, e para a sociedade como parte consumidora”, completou o parlamentar.

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