Com R$ 1.990 é possível comprar geladeira, fogão, televisão ou celular de última geração, mas para os chocólatras com mais dinheiro no bolso, esse valor pode ser revertido em um único produto: o ovo de Páscoa de dez quilos da fabricante Kopenhagen.
A marca produz esses chocolates sob encomenda e, neste ano, foram 41 unidades distribuídas pelo Brasil. Há, ainda, 185 ovos de cinco quilos comercializados no país por R$ 990. “A Kopenhagen é uma marca de chocolates 'premium' e os seus consumidores têm o mesmo perfil, seja os de produtos de linha ou de sazonais como os ovos de Páscoa”, afirma a empresa, por meio da assessoria de imprensa.
O público-alvo dos produtos são, segundo a empresa, os fãs da marca, e o preço se deve, além do tamanho, “ao puro chocolate ao leite Kopenhagen” com que os ovos são feitos.
Na mesa. Outro produto tradicionalmente ligado às comemorações da Páscoa, o bacalhau também é encontrado a preços salgados em restaurantes da capital.
O produto é a especialidade do Restaurante do Porto, com unidades nos bairros de Lourdes e Cidade Nova. O bacalhau assado ao forno é um dos pratos da casa, oferecido a R$ 195, mesmo preço da bacalhoada grelhada com batata, brócolis ao alho e óleo. Há, ainda, a Gomes de Sá, que custa R$ 110, e a Zé do Pipo, vendida a R$ 120. “Compramos seis toneladas de bacalhau para abastecer o estoque da Semana Santa”, conta um dos sócios da casa, Leonardo Duarte.
A expectativa do restaurante é de aumento de 20% nas vendas em comparação à Semana Santa do ano passado. Apenas na sexta-feira, são esperadas de 1.500 a 1.800 pessoas em cada unidade. “O nosso público é AB, mas há pessoas de todas as classes. Estamos há 44 anos no mercado e temos know how”, diz Leonardo.
Mais preços
Azeite. Também relacionado à Páscoa, o azeite importado pode custar caro para o consumidor. Uma unidade de 750 ml da marca italiana “Tenuta San Guido” custa R$ 198 no site da Ravin.