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Preço do etanol cai em Minas e segue mais vantajoso que a gasolina

Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostrou também que o combustível teve queda média no país de 0,56%


Publicado em 12 de dezembro de 2023 | 09:13
 
 
 
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Os preços médios do etanol hidratado caíram em Minas e em mais 16 Estados, subiram em outros 3 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 6 na semana passada. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em Minas, nos postos pesquisados, o preço médio do etanol caiu de R$ 3,41 o litro na semana anterior para R$ 3,39. Já a média no país teve queda de 0,56%, ao sair de R$ 3,56 para R$ 3,54. 

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,58%, de R$ 3,43 para R$ 3,41. A maior queda porcentual na semana, de 5,42%, foi registrada em Sergipe, onde o litro passou de R$ 4,61 para R$ 4,36. A maior alta na semana ocorreu no Rio Grande do Norte, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,20, passou a R$ 4,29 (+2,14%).

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em Goiás. O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,12, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, de R$ 5,39 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País ficou estável, em R$ 3,54 o litro. A maior alta no período, de 9,73%, foi registrada em Goiás. A maior queda no mês foi observada em Sergipe, de 5,83%.

Competitividade

Na semana passada, o etanol continuou mais competitivo em relação à gasolina também em Minas, no Amazonas e na Paraíba, além de Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, e Distrito Federal. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, no período a média dos postos pesquisados no País o etanol tinha paridade de 62,99% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. Em Minas, o indicador estava em 64,88%. 

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. (Com Estadão Conteúdo) 

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