Combustíveis

Preços da gasolina e do diesel têm ligeira queda nos postos

Apesar das altas registradas no mercado internacional, levantamento semanal da ANP mostrou que nas bombas de postos de combustíveis no Brasil os valores ficaram estáveis


Publicado em 29 de julho de 2023 | 12:28
 
 
 
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Os preços da gasolina e do diesel nos postos de abastecimento do Brasil ficaram praticamente estáveis na semana de 23 a 29 de julho, registrando inclusive leve queda em relação à semana anterior, apesar das altas registradas no mercado internacional, mostrou o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Desde que abandonou a política de paridade de importação (PPI), em maio, a Petrobras deixou de ter a obrigação de praticar preços "dos seus concorrentes" - importadores e outras refinarias -, como costuma dizer o presidente da companhia, Jean Paul Prates. A nova estratégia comercial da empresa tem como objetivo recuperar o mercado perdido pela gestão anterior, levando em conta a posição de petroleira integrada da estatal, ou seja, que produz o petróleo que refina.

O preço médio da gasolina, combustível cujo preço vem aumentando globalmente, registrou queda de 0,5% nos postos brasileiros, para R$ 5,55 o litro. O valor mais alto atingiu R$ 7,30, na região Norte, e o mais baixo ficou em R$ 4,58 na região Sudeste. Em Belo Horizonte e região metropolitana, os postos têm praticado o valor de R$ 5,07 a R$ 5,05, o litro.

O diesel também registrou ligeira queda, de 0,2%, com preço médio de R$ 4,98 o litro, sendo o valor mais alto encontrado de R$ 7,99 na região Sudeste e o mais baixo no Centro-Oeste, a R$ 4,40 por litro.

Gás de cozinha 

Já o preço médio do gás de cozinha ainda não conseguiu ceder do patamar de R$ 100, registrando R$ 101,63 na semana que termina neste sábado, 29. Na região Norte o preço chegou a R$ 150,00 o botijão, enquanto no Sudeste foi encontrado o preço mais baixo, de R$ 69,99 o botijão.

Os preços externos dos combustíveis vêm subindo nas últimas semanas, impulsionados pelo petróleo, que se firmou no patamar dos US$ 80 o barril. As refinarias privadas do País reajustaram os preços esta semana, com destaque para Acelen, na Bahia, única relevante no mercado, que subiu o preço duas vezes, em 25 e 27 de julho. Apesar disso, a refinaria Clara Camarão, da 3R, no Rio Grande do Norte, tem a gasolina mais cara do País, informou na sexta-feira o Observatório Social do Petróleo (OSP).

Se levado em conta os preços externos, a defasagem da Petrobras já ultrapassa os 20%, enquanto a Acelen está com os preços apenas 6% abaixo do praticado no Golfo do México, região usada como parâmetro pelos importadores para aproveitar janelas favoráveis. Quanto maior é a defasagem negativa, menos chances se abrem para a importação. (Denise Luna/Agência Estado)

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