Self-service ou prato feito? Pesquisa revela qual vale mais a pena em BH

Comer fora na Grande Belo Horizonte está mais caro em 2024. O site de pesquisa Mercado Mineiro realizou um levantamento em 91 restaurantes da capital e região e revela que tanto o self-service quanto o prato feito ficaram mais caros, e mostra qual vale mais a pena para o bolso do consumidor.

A maior alta registrada foi a do preço médio da comida a quilo, que subiu de R$ 58,52 para R$ 65,84 em um ano, aumento de 12,5%. Em seguida, o aumento do PF foi de 7,5%, saltando de uma média de R$ 24,01 para R$ 25,80. O marmitex grande foi de R$ 22,10 para R$ 23,57 (6,6%), e o pequeno, de R$ 17,71 para R$ 18,27 (3,1%).

Considerando 20 dias de trabalho por mês, o trabalhador paga mensalmente R$ 658,40 pelo almoço de 500 g no self-service. Se escolher um PF, paga R$ 516. O valor aumenta se ele quiser um suco ou um refrigerante de acompanhamento: o preço médio do copo de suco é R$ 6,19, e o de refrigerante, R$ 5,51.

O administrador do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, lembra que os preços são pressionados pela alta em geral dos alimentos nos últimos meses — outra pesquisa dele próprio divulgada neste mês mostra aumentos de até 39,8% no sacolão. “Os preços dos insumos têm subido muito. Principalmente do arroz, feijão, praticamente todos os itens das saladas e frutas. Claro, isso acaba refletindo o custo do restaurante e é repassado ao consumidor, que já não aguenta mais aumentos de preço na alimentação”, diz ele.

Self-service chega a R$ 179,90 em BH em região

Como é habitual, dadas as diferenças de localização, infraestrutura e qualidade dos estabelecimentos, a variação do preço cobrado por cada um é significativa. O quilo mais caro da Grande BH é R$ 179,90, em uma churrascaria em Contagem, na região metropolitana, de acordo com o Mercado Mineiro. O mais barato, R$ 19, em uma lanchonete no Belvedere, na região Centro-Sul. A diferença entre eles é de 846,84%. Confira todos os endereços e preços no site do Mercado Mineiro.