ECONOMIA

Taxas extras garantem

Redação O Tempo


Publicado em 02 de agosto de 2012 | 22:05
 
 
 
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Brasília. Enquanto o governo promete uma “revolução’ nos custos da energia elétrica, com a extinção da cobrança dos encargos setoriais, a avaliação de executivos do setor é que a medida só é uma correção de distorções. Alegam que o Tesouro Nacional terá uma tarefa fácil ao assumir o custo de “penduricalhos” que já perderam a razão de existir.

Na semana passada, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, revelou que a presidente Dilma Rousseff deve anunciar em breve o fim da cobrança de todos os encargos, uma espécie de imposto que encarece a conta de luz. Pelas contas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão responsável pela fiscalização do setor, para financiar programas específicos, os consumidores pagam dez encargos que, juntos, garantem R$ 18 bilhões aos cofres públicos por mês.

Para executivos do setor elétrico, a eliminação desses encargos é o caminho para reduzir o valor pago pela energia no país. “Não chega a ser uma inovação, porque já defendemos o fim dessas cobranças há mais de sete anos. Mas nesse caso a remoção dos obstáculos não deixará de ser uma medida importante de estímulo”, avalia o presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape), Mário Menel.

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