BRASÍLIA — Em 15 capitais brasileiras, a escolha do prefeito que assumirá a administração pelos próximos quatro anos foi adiada. Os eleitores dessas cidades retornarão às urnas no último domingo do mês, 27 de outubro, para o segundo turno das eleições municipais.
Em cinco capitais, os atuais prefeitos disputarão a reeleição no segundo turno. Um exemplo é Belo Horizonte. No último domingo de outubro, os eleitores belo horizontinos deverão se decidir entre Fuad Noman (PSD), que dirigiu a administração municipal nos últimos dois anos, e Bruno Engler (PL).
Em Belém, capital do Pará, entretanto, isto não se aplicará. O atual prefeito Edmilson Rodrigues (Psol), que era candidato à reeleição, não conseguiu o número de votos suficiente para ir ao segundo turno, que será disputado entre Igor Normando (MDB) e Éder Mauro (PL). Essa situação também se repetiu em Goiânia. O prefeito da capital de Goiás, Rogério Cruz (Solidariedade), foi excluído da disputa eleitoral ainda neste primeiro turno. No dia 27, os eleitores de Goiânia retornam às urnas e se decidirão entre Fred Rodrigues (PL) e Sandro Mabel (União Brasil).
Onze capitais elegeram seus prefeitos em primeiro turno
A legislação eleitoral determina que prefeitos sejam eleitos pelo sistema majoritário, o mesmo utilizado para governadores, senadores e o presidente da República. Em municípios com menos de 200 mil eleitores, a eleição ocorre em turno único, e o candidato precisa obter apenas a maioria simples dos votos, ou seja, vence aquele que recebe mais votos.
Já em cidades com mais de 200 mil eleitores, situação de 103 municípios do país, para vencer no primeiro turno, o candidato deve conseguir mais da metade dos votos válidos, ou seja, 50% mais um voto. Caso isso não ocorra, é realizado um segundo turno, no qual os dois mais votados se enfrentam, e o vencedor será o novo prefeito.
Veja quais capitais terão segundo turno nas eleições 2024 e quem disputa com quem:
Aracaju (Sergipe)
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Emilia Correa (PL): 41,62%
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Luiz Roberto (PDT): 23,86%
Belém (Pará)
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Igor Normando (MDB): 44,89%
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Éder Mauro (PL): 31,48%
Belo Horizonte (Minas Gerais)
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Bruno Engler (PL): 34,42%
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Fuad Noman (PSD): 26,45%
Campo Grande (Mato Grosso do Sul)
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Adriane Lopes (PP): 31,66%
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Rose Modesto (União Brasil): 29,56%
Cuiabá (Mato Grosso)
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Abílio Brunini (PL): 39,55%
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Lúdio (PT): 28,34%
Curitiba (Paraná)
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Eduardo Pimentel (PSD): 33,51%
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Cristina Graeml (PMB): 31,17%
Fortaleza (Ceará)
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André Fernandes (PL): 40,27%
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Evandro Leitão (PT): 34,29%
Goiânia (Goiás)
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Fred Rodrigues (PL): 31,14%
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Sandro Mabel (União Brasil): 27,66%
João Pessoa (Paraíba)
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Cícero Lucena (PP): 49,16%
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Marcelo Queiroga (PL): 21,77%
Manaus (Amazonas)
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David Almeida (Avante): 32,16%
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Cap. Alberto Neto (PL): 24,95%
Natal (Rio Grande do Norte)
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Paulinho Freire (União Brasil): 44,15%
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Natália Bonavides (PT): 28,51%
Palmas (Tocantins):
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Janad Valcari (PL): 39,22%
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Eduardo Siqueira Campos (Podemos): 32,42%
Porto Alegre (Rio Grande do Sul)
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Sebastião Melo (MDB): 49,72%
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Maria do Rosário (PT): 26,28%
Porto Velho (Rondônia)
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Mariana Carvalho (União Brasil): 44,51%
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Léo (Podemos): 25,68%
São Paulo (São Paulo)
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Ricardo Nunes (MDB): 29,49%
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Guilherme Boulos (Psol): 29,06%
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