Entrevistado do Café com Política da FM O TEMPO 91,7 desta terça-feira (22 de outubro), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) comemorou os resultados das eleições municipais deste ano e comentou qual será seu papel na política de Belo Horizonte daqui para frente. Nikolas, que já foi vereador entre 2020 e 2022, quando foi eleito deputado federal, foi um dos principais padrinhos políticos da direita nestas eleições e conseguiu eleger o vereador mais votado da história de BH. Pablo Almeida (PL), que já foi seu assessor, conquistou mais de 39 mil votos. Ao todo, o PL elegeu seis vereadores, a maior bancada da cidade.
“A gente sabe que eleição municipal é a eleição mais difícil que tem. Eu, quando competi para vereador aqui em Belo Horizonte, se não me engano, foram mais de 1.600 ou 1.800 candidatos, ou seja, você balançava uma árvore, caíam três candidatos a vereador. Então, é muito difícil, muito concorrido, mas nessas eleições a gente teve um resultado excelente, e eu pude perceber de fato a transferência de votos. Consegui ver que as pessoas realmente levam o meu nome em credibilidade”, comemorou o deputado.
Questionado sobre como irá participar da política belo-horizontina daqui para frente, Nikolas afirmou que o próximo passo do seu grupo político é conseguir formar a mesa diretora da Câmara Municipal. O deputado destacou, entretanto, que não vê a necessidade de conseguir eleger um vereador do PL para a presidência, e que o grupo está aberto para composições com outros partidos políticos.
“A gente está aceitando, obviamente, composições. Estamos conversando, até mesmo porque não tem que virar um Fla-Flu. Precisamos da presidência da Câmara justa, colocar alguém que consiga ter trânsito com ambos os lados, alguém que tenha uma coerência, alguém que tenha equilíbrio, alguém com temperança”, avaliou Nikolas, “As conversas já estão acontecendo, e eu acredito que as comissões também são extremamente importantes”.
Entre as pautas que considera mais urgentes de serem discutidas na cidade, Nikolas citou uma reforma administrativa e um novo Plano Diretor, além do contrato do transporte público.
Entrevista concedida aos jornalistas Guilherme Ibraim e Thalita Marinho