BRASÍLIA - No debate da TV Globo entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, nesta quinta-feira (3), Tabata Amaral (PSB) chamou atenção para o fato de Pablo Marçal (PRTB) estar, desde o dia 17 de setembro, com o braço direito engessado devido à cadeirada que levou de José Luiz Datena (PSDB) no debate da TV Cultura, no dia 15.

Apesar da agressão, o laudo médico após os exames feitos por Marçal apontou que o empresário não sofreu nenhuma fratura. Nesta quinta-feira, Tabata disse que Marçal vem o tempo todo “trazendo mentiras” para a campanha eleitoral.

“Pra gente ver como a mentira vai até na pequena coisa. Esse homem tá há três semanas com esse gesso cenográfico. A gente sabe que não tem nada ali, mas ele continua encenando. Quem mente do pequeno ao grande não merece nossos ouvidos”, disse.

A candidata ainda fez menção às pesquisas de intenção de voto que a mostram à frente de todos os seus adversários em um eventual segundo turno. Porém, ela está distante dos líderes nas simulações de primeiro turno.

Nas considerações finais, Pablo Marçal ironizou a fala de Tabata e fez alusão ao seu nome de batismo, Tabata Claudia.

“Fui agredido, tô aqui forte. A dra. Cláudia, que tá aqui à esquerda, falou que é fajuto isso aqui. Espero ela nunca ser agredida como eu fui agredido em rede nacional. Ela chama Cláudia. Senta lá, Cláudia, no seu lugar. Ela tem a síndrome de Ciro Gomes de ganhar de todo mundo, mas não vai ter segundo turno em São Paulo”, afirmou.

A três dias da eleição, este é o último dos onze debates do primeiro turno entre os candidatos da capital paulista, em uma campanha marcada pelo baixo nível e por ataques mútuos em embates anteriores, além de agressões. O encontro entre os postulantes também acontece após a pesquisa do Datafolha que indica empate triplo entre Guilherme Boulos, Ricardo Nunes e Pablo Marçal na primeira posição.