BRASÍLIA - No debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo desta terça-feira (17), promovido pela RedeTV e pelo UOL, Marina Helena (Novo) acusou Tabata Amaral (PSB) de “não ter sido transparente” sobre uma suposta viagem feita com jatinho particular para visitar o namorado, o prefeito de Recife, João Campos (PSB), em Feira de Santana (BA).
A candidata do Novo ainda afirmou que Tabata se coloca como "alguém que se vende como vinda da periferia", mas "por trás não é transparente". A deputada do PSB negou as insinuações e disse que vai acionar a Justiça.
"Isso é um delírio. [...] E é grave, Marina. Com todo o respeito, aguarde o processo. Você não pode trazer uma afirmação que simplesmente não corresponde à realidade", disse Tabata.
Em outro momento, Marina Helena também direcionou ataques a José Luiz Datena (PSDB) pela cadeirada do tucano em Pablo Marçal (PRTB) no debate do último domingo (15).
“Em qualquer outro lugar do mundo, um candidato que tivesse pegado uma cadeira e atacado outro candidato sairia algemado. [...] Eu te peço, Datena, para deixar esse pleito porque você não tem controle emocional para usar a cadeira de prefeito da cidade de São Paulo”.
Em seguida, Datena se defendeu e criticou a reação de Marçal à agressão, fazendo menção ao fato de ele ter chamado uma ambulância e passado a noite no hospital.
“Cadeirada quem levou fui eu, de ter sido acusado de crime de hediondo que foi arquivado. [..] Ele [Marçal] deveria ter sido internado no oitavo andar, que é a ala psiquiátrica".
Este é o primeiro encontro entre os candidatos após o debate do último domingo (15), marcado pela agressão de José Luiz Datena (PSDB) contra Pablo Marçal (PRTB) usando uma cadeira, na TV Cultura. Após o episódio, o influenciador passou a noite no hospital, com uma pequena fratura na costela.
Já o apresentador de TV reconheceu o erro, mas disse não se arrepender. Datena disse que o adversário demonstrou, durante toda a campanha eleitoral, sua “falta de caráter” e que representa uma ameaça a São Paulo.