A renovação da Câmara Municipal de Belo Horizonte ficou abaixo do registrado nas últimas três eleições municipais. A partir do ano que vem, os "rostos novos" no Legislativo da capital mineira vão representar 44% da atual composição. Em 2012, 51% dos eleitos não atuavam como vereadores no mandato anterior. Em 2016, o percentual de novatos subiu para 56% e, em 2020, chegou a 58,5%. 

A apuração da eleição neste domingo (6 de outubro) indicou que 18 vereadores não vão seguir no mandato na próxima legislatura, o número considera Gabriel Azevedo (MDB), atual presidente do Legislativo que tentou a prefeitura, mas foi derrotado, e também Álvaro Damião (União Brasil), que é vice na chapa com o prefeito Fuad Noman (PSD), e estarão no segundo turno. 

Além desses dois exemplos, não conseguiram a reeleição Ciro Pereira (Republicanos), Dr. Célio Fróis (PV), Fernando Luiz (Republicanos), Gilson Guimarães (PSB), Henrique Braga (MDB), Jorge Santos (Republicanos), Marcos Crispim (DC), Miltinho CGE (PDT), Preto (União Brasil), Professor Claudiney Dulim (Avante), Professora Nara (PV), Ramon Bibiano (Republicanos), Reinaldo Gomes (DC), Rubão (Podemos), Sérgio Fernando de Pinho Tavares (MDB) e Wilsinho da Tabu (Podemos). 

Os novatos, por sua vez, são Pablo Almeida (PL), Pedro Rousseff (PT), Vile (PL), Uner Augusto (PL), Lucas Ganem (Podemos), Osvaldo Lopes (Republicanos), Luiza Dulci (PT), Arruda (Republicanos), Helton Junior (PSD), Sargento Jalyson (PL), Juhlia Santos (PSOL), Rudson Paixão (Solidariedade), Dra. Michelly Siqueirda (PRD), Diego Sanches (Solidariedade), Leonardo Ângelo (Cidadania), Tileléo (PP) e Neném da Farmácia (Mobiliza).