Eleições 2022

Após eleição de Lula, Moraes comemora 'vitória da democracia' e das urnas

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez ainda balanço deste pleito e exaltou o sistema eleitoral brasileiro


Publicado em 30 de outubro de 2022 | 21:16
 
 
 
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Após Lula (PT) derrotar Jair Bolsonaro (PL) e ser eleito o novo presidente do Brasil, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, comemorou a vitória da democracia e do sistema eleitoral brasileiro.

Segundo o magistrado, "essa etapa importantíssima se encerra com uma vitória da democracia (...) espero que depois dessas eleições cessem os ataques às urnas porque quem novamente atesta a credibilidade das urnas foram o eleitor e a eleitora brasileira".

Também estiveram presentes a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, ministros do STF, ministros do STJ, entidades fiscalizadoras e o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Aliado do presidente da República, o presidente da Cãmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não participou da coletiva. 
 

Fazendo um balanço do pleito de 2022, o magistrado ainda falou sobre a queda na abstenção entre turno e recorde de votações - percentualmente e em termos absolutos.

"Em todas as eleições anteriores, houve sempre um aumento de abstenção do primeiro para o segundo turno. Em 2018, no primeiro turno a abstenção foi de 20,33% e, no segundo, de 21,30%. Neste ano, foi de 20,95% no primeiro turno e de 20,56% no segundo. Além da menor abstenção, houve uma diminuição dos votos em branco e nulos. Isso significa disse que tivemos 75,86% do eleitorado efetivamente escolhendo um dos dois candidatos a presidente da República: o maior percentual de votos da história republicana desde a redemocratização do Brasil", afirmou.

Em entrevista a jornalistas no TSE, Moraes declarou ainda que não houve aumento da abstenção no Nordeste no segundo turno. Neste domingo, o tribunal recebeu denúncias de que operações da PRF em alguns estados estavam atrasando o transporte de eleitores.

Alexandre de Moraes proibiu, na noite de sábado, que a PRF e a PF fizessem ações após um pedido de aliados do presidente eleito Lula. Esse pedido surgiu de rumores de que o governo federal havia determinação a realização de operações para dificultar o transporte de eleitores mais pobres. Pela decisão, ações contra transporte público, seja ele gratuito ou não, estariam vedadas.

Apesar das proibições, se avolumaram relatos, incluindo vídeos, em que eleitores apontam estarem sendo parados, sobretudo no Nordeste. Há também eleitores acusando policiais federais de retirarem bandeiras de Lula e adesivos dos carros.

Acompanhe a apuração dos votos do segundo turno para presidente no portal O TEMPO a partir das 17h.

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