'Bolsonaro vai vencer a eleição em 18 ou 19 estados', calcula Ciro Nogueira

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), calculou que o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, terá vitória em 18 ou 19 das 27 unidades da federação. Na avaliação dele, o mandatário está à frente do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, em todas as regiões, com exceção do Nordeste e do estado do Pará, no Norte. 

"É muito difícil um presidente ganhar em 18 ou 19 estados e perder eleição para presidente. E isso está agora. Hoje o presidente só perde no Nordeste e no Pará. Não perde em nenhum outro estado. Nós estamos virando em Minas [Gerais], que nós estávamos perdendo. Em São Paulo a gente já virou. Rio de Janeiro nós já viramos, o Sul nem se fala, o Centro-Oeste, o Norte todo, exceto Pará, que acho que a gente ainda está atrás", disse.

"Ele vai ganhar em praticamente todas as capitais e nas grandes cidades", garantiu o ministro em entrevista ao jornalista Luís Ernesto Lacombe, simpático ao presidente, publicada no Twitter.

Ciro Nogueira disse ainda que nos estados onde Bolsonaro perdeu em 2018, terá um resultado melhor neste ano, diminuindo a diferença que teve do então presidenciável Fernando Haddad (PT). O ministro indicou, no entanto, que mantém o cálculo com "otimismo" e que em 15 dias irá saber se ele está certo ou errado, em referência à data do primeiro turno eleitoral, em 2 de outubro.

De forma nacional, as pesquisas indicam Lula à frente de Bolsonaro. No último Datafolha divulgado na quinta-feira (15), Lula tem 45% das intenções de voto contra 33% de Bolsonaro no 1º turno, em cenário estável. Regionalmente, o levantamento indica liderança do petista no Nordeste e pequena vantagem no Sul, com vitória do mandatário no Centro-Oeste. Já no Norte e no Nordeste, há empate técnico.

Pesquisa DATATEMPO divulgada também na quinta feita entre os eleitores de Minas Gerais também indica vitória de Lula, mas com menor vantagem em relação a Bolsonaro. De acordo com os números do instituto, o petista recuou de 44,2% para 41,5% na pesquisa estimulada, aquela em que o nome dos candidatos é apresentado ao eleitor, desde o último levantamento, divulgado em 22 de agosto. Em contrapartida, o atual presidente oscilou para cima, passando de 33,1% para 35,1%.

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