A chanceler do Chile rebateu, nesta segunda-feira (29), a acusação de Jair Bolsonaro (PL) contra o presidente chileno, Gabriel Boric, de ter participado de incêndios ao metrô de Santiago. O brasileiro fez a afirmação em debate de presidenciáveis, na noite deste domingo (28). 

“São absolutamente falsas e lamentamos que em contexto eleitoral as relações bilaterais sejam aproveitadas e polarizadas por meio de desinformação com notícias falsas”, disse a ministra das Relações Exteriores do Chile, Antonia Urrejola.

Bolsonaro fez a acusação, sem apresentar qualquer prova, para citar suposto risco de um governo de esquerda, como o de Boric, enquanto debatia diretamente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Ele apoiou Boric, que ateou fogo no metrô”, disse Bolsonaro, que aproveitou para questionar o ex-presidente por seu apoio a outros líderes latino-americanos de esquerda.

Bolsonaro ressaltou que “o ex-prisioneiro apoiou Chávez, apoiou Maduro. E veja como a Venezuela está”. Ele também mencionou que Lula apoiou Gustavo Petro na Colômbia, “que quer liberar drogas” e Daniel Ortega na Nicarágua, “que prende padres e persegue freiras”. Além disso, criticou a administração de Alberto Fernández devido à situação econômica na Argentina.

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