O candidato a vice-governador na chapa de Carlos Viana (PL), Coronel Wanderley Amaro (Republicanos), tem dialogado com os servidores da segurança pública durante a campanha. Nesse sentido, ele, que é coronel da reserva e tem 25 anos de experiência na área operacional da corporação, vem aproveitando o que considera um dos pontos fracos da gestão do governador Romeu Zema: a falta de diálogo com os servidores públicos.
Durante entrevista para o Café com Política, do Super N 1ª edição, da Rádio Super 91,7 FM, o Coronel Wanderley citou as manifestações e a greve das forças de segurança pública no início deste ano cobrando do governador a recomposição salarial. Segundo o militar, o que foi dado aos servidores, mais adiante, será tirado em função dos termos impostos pela adesão do governo ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). "Foi tudo uma enganação do governo", criticou Wanderley.
Em relação à polêmica envolvendo o uso de câmeras de segurança nas fardas dos policiais em serviço, o Coronel Wanderley explicou que é favorável ao uso de toda nova tecnologia, desde que haja estudos embasando as decisões. "A segurança pública é muito complexa para dizer sim ou não. Tem tipo de policiamento que dá para usar câmera e outros que não dá", argumentou o militar.
O Coronel Wanderley criticou a decisão do governo de usar as câmeras sem estudo científico por parte da gestão, sem diálogo com os servidores da segurança. "Ele (Zema) não sentou para discutir salário, que dirá outras coisas", alfinetou.