A senadora Simone Tebet, candidata à presidência da República pelo MDB, prometeu recriar o Ministério da Cultura, extinto no governo Jair Bolsonaro. Nesta terça-feira, ela visitou a Escola de Teatro Bolshói no Brasil, em Joinville (SC). Ao lado de aliados, assistiu a uma apresentação de balé.
Tebet afirmou que ao ser recriada, a pasta terá “autonomia administrativa e financeira”. Segundo ela, este seria um instrumento para evitar novas ameaças de autoritarismo no país.
“Um povo sem passado, que não conhece a sua história, é um povo sem futuro. E é através da cultura que nós conseguimos fazer com que os cidadãos e o Brasil como país evolua e não fique a cada 4 ou 5, 8, 10 anos à mercê de intempéries ou de governos que flertam com o autoritarismo porque tem um povo que não tá educado, não tá preparado, não conhece a sua história”, afirmou.
Outra promessa feita pela candidata do MDB é reforçar a Lei Rouanet, que cria mecanismos para incentivar pessoas físicas e jurídicas a apoiar projetos no setor cultural.
“O Ministério da Cultura vai ser recriado, a Lei Rouanet vai ser fortalecida. Dinheiro tem, e o Fundo Nacional da Cultura está aí para atender aos pequenos projetos. A gente precisa aprender o que é Lei Rouanet e o que é o Fundo Nacional, que é para estar ali, nos municípios mais distantes”, destacou.
Em seu plano de governo, a emedebista também fala em fortalecer outras leis de incentivo a cultura, como a Lei Aldir Blanc, aprovada neste ano pelo Congresso Nacional, e a lei do Audiovisual.
A senadora propõe criar "fontes estáveis de financiamento e fomento, critérios objetivos e impessoais que contemplem ampla gama de atividades, artistas de todos os portes e de todas as regiões do país".
Durante o dia, Simone Tebet também teve compromissos de campanha em Itajaí (SC), onde almoçou, visitou o porto da cidade e foi à Universidade do Vale do Itajaí.
Na noite desta terça, a senadora cumpre agenda em São Paulo, no lançamento da candidatura do senador José Serra (PSDB-SP) a deputado federal.
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