A Justiça Eleitoral (JE) vai disponibilizar mais de 163 mil seções eleitorais com recursos de acessibilidade, que visa receber 1,2 milhão de eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida. Esse grupo cresceu 35,27% quando comparado as eleições gerais de 2018. Naquele pleito, 939.915 afirmaram ter algum tipo de deficiência.
Segundo nota divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), todas as urnas eletrônicas têm condições de atender pessoas com deficiência visual. A ferramenta contém sistema de idioma Braille. Para esse grupo, também será disponibilizado fones de ouvido para que o eleitor receba sinais sonoros com a indicação do número escolhido e o retorno do nome do candidato por meio do uso de voz sintetizada.
Neste ano, as pessoas com deficiência auditiva também serão contempladas. As urnas eletrônicas contarão com tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e outros recursos de acessibildiade.
Candidaturas com deficiência
Neste pleito, 448 candidaturas habilitados pela Justiça Eleitoral declararam ter algum tipo de deficiência. Entre elas, a da senadora Mara Gabrilli (PSDB), vice da candidata a presidente da República, Simone Tebet (MDB). A congressista ficou tetraplégica há 28 anos, quando sofreu acidente de carro.
A JE recebeu também quatro pedidos de registro de candidatos a governador, dois a senador, 167 a deputado federal, 284 a deputado estadual e 15 a deputado distrital.
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