O candidato à Presidência Pablo Marçal (PROS) pediu que seus apoiadores participassem de protesto em frente à emissora Band antes de começar o primeiro debate com candidatos ao Planalto neste domingo (28). O seu partido declarou apoio à Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, por isso, Marçal não participará do debate.
“Eu não consigo entender que merda é essa que virou o Brasil. Estava tudo certo, tudo caminhando bonitinho e me excluíram do debate e eu vou ter que ir lá para a porta hoje. Poderia ser assim, eu poderia ficar caladinho, mas a única coisa que eu nasci para fazer foi para falar”, disse o candidato em vídeo publicado no Instagram.
Mais cedo, a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) emitiu um parecer favorável à candidatura de Marçal à presidência da República. O documento, assinado pelo vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco, considera inválida a convenção que determinou o apoio do partido a Lula (PT).
O Pros vem vivendo uma guerra interna pelo comando da legenda. Em 31 de julho, foi realizada a convenção que oficializou a candidatura de Marçal, mas depois disso, o comando da sigla mudou de mãos por mais de uma vez, o que também alterou as diretrizes do partido na eleição nacional.
No dia 5 de agosto, prazo final para as convenções partidárias, uma decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), devolveu a presidência do partido a Eurípedes Junior, que apoia Lula. Antes o comando estava com Marcus Holanda, aliado de Pablo Marçal.
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