O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), proibiu que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Federal (PF) façam operações envolvendo o transporte público disponibilizado aos eleitores neste dia de eleição. A decisão vale tanto para o transporte gratuito quanto para o pago e se deu após pedido da coligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que apontou rumores de que o governo estaria preparando operações em estradas no Nordeste para atrasar e dificultar a ida dos eleitores às urnas. Moraes determinou que os órgãos abstenham-se das ações especiais sob a pena de responsabilização dos diretores gerais das duas corporações.

Antes de decidir, Moraes deu um prazo de quatro horas para a PF e a PRF se manifestarem sobre a acusação de que as ações se davam com o objetivo de beneficiar o presidente Jair Bolsonaro eleitoralmente. Ao recebê-las, o ministro concluiu que os dados que indicavam apreensões feitas nas operações não eram "suficientes para refutar as notícias amplamente divulgadas, não havendo, até o momento, indicação sobre as razões que justificam as operações específicas implementadas no segundo turno das eleições, exceto a coibir a compra de voto", disse ele.

Alexandre de Moraes ainda ressaltou a liberdade do eleitor e a confiança nas instituições.

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