O candidato à Presidência da República, Pablo Marçal (PROS), prometeu nesta sexta-feira (26) que, se eleito, irá criar o "Conselho da República", formado por 33 personalidades, entre elas ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-presidentes do Congresso Nacional e da República.
Segundo o postulante ao Planalto, a ideia é de que o grupo se reúna a cada 2 meses. Os integrantes ainda devem estar inelegíveis.
Atualmente, Marçal está no centro de um confronto partidário. No dia 15 de agosto, o PROS decidiu retirar a candidatura presidencial do influenciador digital e declarar apoio à chapa Lula-Alckmin. A decisão da nova executiva nacional do PROS foi unânime, mas não quer dizer que seja definitiva.
No dia 5 de agosto, o ministro Ricardo Lewandowski, do TSE, concedeu liminar devolvendo o comando do partido ao seu fundador, Eurípedes Jr. A decisão foi referendada pelo plenário do TSE, por 4 votos a 3.
Até então, o presidente da sigla era Marcus Holanda, que havia bancado a candidatura presidencial de Pablo Marçal. Ele questiona judicialmente a tentativa de retirá-lo da disputa eleitoral.
Na quinta-feira (25), Marçal reafirmou, ao programa Café com Política, do Super N 1° edição, da Rádio Super 91,7 FM, que não vai retirar sua candidatura. Ele afirma que tem sido vítima de 'perseguição política' por representar uma proposta 'nova' e 'diferente' no cenário eleitoral.
O TEMPO agora está em Brasília. Acesse a capa especial da capital federal para acompanhar as notícias dos Três Poderes.