O prefeito de Belo Horizonte Fuad Noman (PSD) anunciou, neste domingo (9), o apoio à reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apesar de ter vencido a corrida em Minas Gerais, Lula foi derrotado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) entre os eleitores na capital mineira.
Em breve manifestação, Fuad afirmou que a capital mineira precisa voltar a ser parte do Brasil. "Belo Horizonte tem sido abandonada nos últimos anos. Não tem recebido nada. Estamos sofrendo de uma carência de ações. No Brasil e no resto mundo, nenhum município sobrevive sem apoio do governo federal e do governo estadual", disse o prefeito, que assumiu o Executivo municipal após a renuncia de Alexandre Kalil (PSD), apoiado por Lula na corrida para o governo de Minas Gerais.
O prefeito, então, falou que a população de Belo Horizonte conta que Lula trará mais recursos para a capital. "A sua eleição fará Belo Horizonte voltar a receber parcelas de recursos pra construir moradias populares, enfrentar as enchentes e fazer intervenções no Anel Rodoviário. Hoje não temos recursos para isso", apontou Fuad.
No início da fala, Fuad, em tom bem humorado, decidiu explicar porque, anteriormente, havia dito que não subiria no palanque do seu ex-companheiro de chapa, Alexandre Kalil (PSD). "Eu sempre disse que não participava de campanha, mas hoje é domingo e a situação está calma, presidente, por isso e posso estar ao seu lado hoje”, disse em tom de brincadeira o prefeito, abrindo a coletiva de imprensa antes da fala de Lula no Cine Belas Artes.
Veja:
O prefeito de Belo Horizonte Fuad Noman (PSD) destacou apoio ao candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante visita do presidenciável na capital mineira. "Conte com Belo Horizonte e com o prefeito de Belo Horizonte". pic.twitter.com/h6FTrytPBx
— O Tempo (@otempo) October 9, 2022
Além do apoio de Fuad Noman, outros dois integrantes do PSD estavam no palco com Lula: o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil e o senador Alexandre Silveira, ambos derrotados nas eleições para governo de Minas e Senado, respectivamente.