A candidata do MDB à Presidência da República Simone Tebet pediu a apoiadores que trabalhem e acreditem na candidatura dela. “Preciso da militância de vocês. Preciso que vocês acreditem como eu acredito”, desse. Ela fez neste sábado (20) o primeiro comício de campanha, em São Paulo. De acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta semana, ela tem 2% das intenções de voto.
“Quero fazer só um pedido. Eu quero ser a próxima presidente da República. E para isso eu preciso de vocês. Que a partir de agora vocês não descansem”, pediu a apoiadores no Centro de Eventos Pro Magno, na zona norte paulista.
“Batam nas portas dos seus amigos, digam ‘sim, é possível’. É possível ter uma presidente filha limpa que tem coragem, que olha nos olhos das pessoas, que não foge a debates e tem propostas”, acrescentou.
Ela esteve no ato político acompanhada pelos presidentes do MDB, Baleia Rossi, do Cidadania, Roberto Freire, e do Podemos, Renata Abreu. As três siglas declararam apoio à candidatura de Tebet. A presidenciável também votos para o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que disputa a reeleição.
A candidata afirmou ainda no discurso que seus adversários resistem a participar de debates para evitar comentários sobre ações do passado ou omissões do presente.
"É um Brasil ameaçado pelo discurso do ódio, do 'nós contra eles', que está levando o Brasil para o abismo, que não tem propostas, que tem dois candidatos aí que são os mais rejeitados e que não querem participar dos debates para apresentar suas propostas. Porque sabem que terão que prestar contas do seu passado, e o atual, da omissão do presente", acusou, em referência ao presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, e ao candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva.
Tebet falou sobre algumas de suas propostas de governo. Entre elas, a erradicação da pobreza e o fim de filas em creches estaduais. "Dinheiro tem, só está indo para os vilões da corrução, do orçamento secreto, o dinheiro público hoje indo para o bolso de políticos", frisou.
Já no Twitter, a candidata do MDB criticou a decisão do governo federal de zerar impostos de suplementos como whey protein e creatina. "Ao zerar o imposto de importação de suplementos alimentares, o presidente mostra o Brasil distópico em que vive. Não conhece a realidade da fome que o povo enfrenta diariamente. Quem tem fome, tem pressa. O povo quer comida no prato!", declarou.
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