O governador de Minas e candidato à reeleição Romeu Zema (Novo) disse neste sábado, durante evento oficial de lançamento da candidatura do deputado federal Marcelo Aro (PP) ao Senado, que encara com naturalidade as exonerações no gabinete do vice-governador, Paulo Brant (PSDB).
"Eu nunca vi um jogador do Atlético jogar no Cruzeiro e vice-versa. É um time, e, para jogar junto, tem que estar alinhado", comentou Zema em coletiva de imprensa, durante o evento .
O governador foi questionado sobre a exoneração de 23 dos 26 servidores do gabinete do atual vice-governador. As demissões foram motivadas pelo alinhamento de Brant à campanha de Marcus Pestana (PSDB) ao governo de Minas, chapa essa em que Brant é candidato a vice-governador.
Zema avaliou o ato do seu governo como transparente. "É uma questão de definição, uma questão de transparência. É sempre bom, a pessoa precisa jogar em um time ou em outro time", completou.
Sem apoio no Senado
Zema também afirmou que hoje não conta com aliados no Senado Federal, chegando a dizer, inclusive, que "talvez os três atuais senadores de Minas Gerais preferem que o Estado afunde".
Voto em Lula descartado
O governador reiterou ainda que, em um eventual segundo turno da eleição presidencial, não votaria no PT. "Pode ser que tudo fique resolvido ainda no primeiro turno. E como eu já disse, votar em um partido que destruiu Minas Gerais, eu nunca faria isso", afirmou Zema.
Nessa sexta-feira (26), em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pam, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que buscou uma aliança com Zema em Minas e que pediu para o seu candidato no Estado, Carlos Viana (PL), não atacar Zema durante a campanha.