O brasileiro Guilherme Bomba, lutador de 38 anos, que namorou Demi Lovato em 2017, foi encontrado morto em Los Angeles, segundo informações confirmadas por amigos nas redes sociais nesta terça-feira (15/10).

O lutador, que tem uma filha de um ano com a modelo Kayla Lauren, viveu um romance de quatro meses com Demi, que chamou muita atenção, especialmente após ela ser vista comemorando com ele depois de uma de suas lutas nos Estados Unidos. Antes de Demi, ele também teve um relacionamento com a atriz Fernanda Paes Leme, embora na época esse romance não tenha sido divulgado publicamente.

A causa do óbito do atleta de apenas 38 anos, que teve passagens por grandes ligas como UFC e Bellator, ainda não foi revelada. A informação da morte foi confirmada pela equipe de reportagem da Ag Fight através de contato com fontes próximas à situação, após a divulgação inicial do site ‘Combate’.

Vaquinha

Amigos do ex-atleta do UFC resolveram criar uma vaquinha online para trazer o corpo de volta para Belo Horizonte, sua cidade natal. A meta dos R$ 60 mil para o translado foi alcançada, mas a arrecadação continua. Em entrevista à CARAS Brasil, o personal trainer Leonardo Augusto (41), amigo de longa data do mineiro, informa que o dinheiro extra será usado nas despesas do funeral.

Guilherme foi encontrado sem vida, aos 38 anos, na madrugada da última terça-feira, 15, em Chicago, nos Estados Unidos. A causa da morte ainda não foi divulgada. “Amigos deles de lá (dos Estados Unidos) tomaram a iniciativa da vaquinha e eu, daqui, dei força. A minha iniciativa foi por conta própria, pelo carinho que eu tenho pela mãe (Elisabete Vasconcelos) do Guilherme e por ele. E, graças a Deus, nós alcançamos a meta dos 60 mil para o translado. É um custo muito alto; e isso também depende de cada estado lá dos Estados Unidos. A Bete me falou que vão continuar com a vaquinha para os gastos funerários, que iremos ter para fazer o enterro dele aqui em Belo Horizonte”, diz.

Leonardo conhecia Guilherme desde a adolescência. “Fomos amigos por muito tempo, antes dele iniciar nas artes marciais. O conheço muito bem e a mãe dele também. Mas depois que ele trilhou o caminho da luta e foi morar nos Estados Unidos, a gente perdeu um pouco o contato. Mas continuo sendo amigo da mãe dele. Ela mora no mesmo bairro que eu, aqui em Belo Horizonte. Eu sempre perguntava pelo Guilherme por intermédio dela”, conta.

Leonardo lamenta a morte do amigo. “Fiquei arrasado. Belo Horizonte é uma cidade muito grande, mas todo mundo se conhece. Então todos estão muito tristes. Quando soube da notícia, não acreditei. Fiquei muito comovido, arrasado, porque também tenho duas filhas. E uma das minhas filhas tem a mesma idade, praticamente, da filha dele, que é a Naomi. Então, ele deixou uma filha, deixou uma avó que ainda não conheceu a netinha. Chorei muito por isso também. A Bete falou: ‘Minha neta. Quando vou conhece-la?’. Por isso também resolvi ajudar. A gente que é pai se apega muito nisso. A Elisabete pediu muito para que eu ajudasse nesse aspecto. Eu era muito amigo dele, então, ela tem um carinho muito grande por mim e pela minha mãe”, destaca.