A professora Cíntia Chagas, de 41 anos, revelou que vive com medo após se divorciar do ex-marido, o deputado estadual Lucas Bove (PL-SP), e denunciá-lo por violência doméstica. Em entrevista à Marie Claire, a influenciadora digital afirmou que teme por sua vida, já que o ex-companheiro apresentou sinais de que ninguém poderia prejudicar a sua reputação diante da opinião pública.

"Por tudo que vivi com ele e pela forma como ele conduziu nossa relação. Ele tem uma arma e, conforme ele mesmo falou, perderia apenas o sonho dele na política caso as pessoas soubessem o que ele fez comigo. Já eu perderia tudo. Não sei exatamente o que é esse 'tudo', mas tenho medo da intempestividade dele. Desde que o B.O. vazou, ando em carro blindado, acompanhada por seguranças", contou ela.

Cíntia Chagas também relatou que passou por todos os tipos de abusos durante o seu relacionamento com o deputado e detalhou o estopim para o seu pedido de divórcio.

"Por tudo que vivi com ele e pela forma como ele conduziu nossa relação. Ele tem uma arma e, conforme ele mesmo falou, perderia apenas o sonho dele na política caso as pessoas soubessem o que ele fez comigo. Já eu perderia tudo. Não sei exatamente o que é esse 'tudo', mas tenho medo da intempestividade dele. Desde que o B.O. vazou, ando em carro blindado, acompanhada por seguranças", disse.

Ainda na entrevista, a influenciadora digital refletiu sobre o motivo de não ter denunciado Lucas Bove quando as agressões começaram em seu casamento.

"Disse para mim mesma que ele não era assim, que ele era aquele príncipe que conheci. O que estava acontecendo era só porque ele saiu de si. Damos justificativas para absolutamente tudo, o tempo todo, e nos tornamos permissivas com essas violências, assim como no filme. As pessoas questionam por que eu fiquei com ele por mais de dois anos. É como se fosse uma droga. Queria que ele voltasse a ser aquele homem que se ajoelhou na minha frente, e tentava me convencer e convencer meus amigos e minha família - os poucos que sabiam - de que o que eu vivia era uma fase", completou Cíntia Chagas.