Após a comoção nacional causada pelo documentário "Pra Sempre Paquitas", do Globoplay, a vida das eternas assistentes de palco de Xuxa Meneghel tornou-se um grande interesse popular, sobretudo questões que não foram abordadas na produção, como o noivado de Ana Paula Almeida, a Pituxa, e o ex-jogador e atual senador, Romário. 

A loira conheceu e noivou com o ex-atleta quando tinha 18, mas, 20 dias antes do casamento, que aconteceria em Punta del Este, por causa da despedida de solteira promovida pelo noivo.

"Entre namoro e noivado, a gente ficou um ano e meio. Faltando 20 dias para o casamento, eu acabei o noivado por uma besteira [que ele fez]. Ele mentiu, foi para uma boate, brincar o carnaval com os amigos, e ele desligou o telefone. Na minha cabeça, ele ia fazer isso comigo depois que casasse: ia sumir, me dar perdido. E eu não quis mais casar, porque eu achava que ele ia me atrair", relatou a ex-participante de A Grande Conquista no podcast Selfie Service, de Lucas Selfie.

Ana Paula Almeida contou ainda que, muito tempo depois, reencontrou-se com Romário e os dois ensaiaram um retorno, voltaram a namorar, mas, novamente, o relacionamento não vingou.

"Quando ele se separou, na época da Copa [de 94], ele ligou para falar com o Pedrinho [o cunhado], eu comecei a brigar com ele, dando uns toques. Ele foi lá em casa, e eu já era uma mulher, quando ele me viu, aí pronto. Ele ficou dois anos para me conquistar. Ele voltou para Barcelona e a gente se falava todos os dias por telefone. Ficamos dois anos nos falando por telefone", disse a ex-paquita.

Ela fez questão de dizer que Romário respeitou sua decisão de fazer sexo só após o casamento: "Depois de muita conversa, Romário disse que vinha para o Brasil ficar comigo. Eu queria casar virgem e escolher muito a pessoa que seria a pessoa da minha vida. E, para mim, ele não era, naquela época, perfil para mim. E ele começou: 'Eu quero mudar'. E um dia, a gente começou a namorar, e ele me respeitou, sabendo que eu queria casar virgem".

Por fim, Ana Paul Almeida garante que, apesar de tudo, mantém uma boa relação com Romário: "Tenho o maior respeito por ele, o admiro como pessoa. A gente se fala, ele quis ajudar meu filho no América, o Davi fez teste lá. Só que naquele momento, eu era muito jovem, muito inocente, tinha 18 anos, meu primeiro namorado, e não tinha maturidade de separar as coisas e de querer encarar um casamento com uma pessoa tão exposta, pública, e que não dava segurança naquele momento".