Em documentário, Romário reflete sobre sua fama de marrento: "Funciono mais na guerra"

O ex-jogador de futebol Romário, de 58 anos, abriu o jogo sobre a sua fama de encrenqueiro dentro e fora dos gramados. Em seu documentário na plataforma de streaming Max, o atual senador pelo Rio de Janeiro falou sobre o conflito de divergência de opiniões e recordou a sua polêmica relação com o ex-treinador Zagallo.

"Quando você encontra em um grupo uma pessoa que tem posicionamento, essa se torna diferente. Por muito tempo na minha vida, por vários anos, fui o diferente por onde passei. Por isso, tive esses vários confrontos e problemas ao redor da minha vida", contou ele.

Romário também relembrou o seu embate com o técnico Zagallo (1931-2024) e negou que tenha recebido gritos do ex-técnico durante as partidas em que jogou representando a seleção brasileira. "Zagallo sempre teve isso de ser arrogante, petulante, ser o maior de todos, por isso a gente nunca se deu bem. 'Quem manda a gente, assim vai ser', disseram na época. E eu disse tudo bem. Zagallo não gritou comigo. Nem meu pai grita comigo. Se ele grita comigo, mando ele tomar no... Ainda bem que não gritou", afirmou o atual político.

Embora Zagallo tenha negado dar entrevista para o documentário antes de seu falecimento, Romário elogiou a carreira vitoriosa do ex-treinador dentro do futebol. "Não tínhamos uma boa relação, como todos sabem. Mas tenho que admitir que Zagallo foi muito vitorioso e deixou um legado importante para o futebol", completou Romário.