Marcello Antony viralizou nas redes sociais nos últimos dias ao publicar um vídeo em que anuncia que virou corretor de imóveis de luxo em Portugal, onde vive atualmente com sua família. O ator, que não pretende deixar o ofício que o alçou ao estrelado, conta como é viver fora do Brasil e como aconteceu sua conexão com o mercado imobiliário.

"Ajudei uns três amigos que decidiram se mudar para Portugal para que encontrassem apartamento, porque eu já estou morando aqui há seis anos. Nessas visitas conheci um corretor e acabei fazendo amizade com ele. No final das contas, ele acabou fazendo um convite formal para mim. Falou: 'Marcello, você arrumou três apartamentos para os seus amigos. Por que você não monetiza isso?'", relatou ao jornal O Globo.

Antony conta que nunca havia pensado nessa possiblidade, mas achou "muito atrativo e desafidor", por isso topou a proposta, plantou a semente e espera "colher esses frutos mais para frente".

O famoso também é empresário do ramo gastronômico, tem um restaurante no Brasil, mas afirma que, apesar dos empreendimentos paralelos, não vai abandonar a carreira artística:

"A minha carreira de ator me propicia trabalhar até eu ficar bem velhinho e me permite ter uma outra profissão em paralelo. Eu nunca abandonei minha carreira, nunca falei isso na minha vida. Mas o que acontece agora, e já acontecia antes da corretagem, é que eu me tornei muito seletivo na escolha dos meus trabalhos. Não queria aceitar qualquer trabalho só para ganhar um dinheirinho. Mas abandonar a carreira de jeito nenhum, eu estou aberto", declarou o artista.

Marcello Antony contou ainda como é viver em Portugal, onde mora com a esposa, a chef Carolina Hollinger Villar, com quem teve um filho, Lorenzo, e seus enteados, Lucas e Louis, frutos do primeiro casamento dela. O artista também é pai de Francisco e Stephanie, que adotou durante o casamento com a atriz Mônica Torres. 

"Foi muito por causa dos meus filhos. Não vislumbrei uma boa perspectiva para eles se desenvolverem como seres humanos na cidade onde eu morava, o Rio de Janeiro. Eles ficaram muito entusiasmados de morar aqui e não quiseram de jeito nenhum voltar ao Brasil, então isso me estimulou mais ainda a fazer todo o esforço para continuar. Aqui eles fazem coisas que não fariam de jeito nenhum no Brasil. O Francisco, por exemplo, falou que ia começar a trabalhar como auxiliar de cozinha num restaurante. Outro filho disse que ia começar a fazer faxina e passear com cachorro. Essas coisas aqui têm outra dimensão. Eles perceberam que tinham capacidade de quase ter a independência, de não ter que ficar pedindo dinheiro toda hora para mim. A vida é dura, eu queria tirá-los da minha redoma. Se eu não tivesse meus filhos, eu e minha mulher talvez poderíamos cogitar a possibilidade de voltar ao Brasil. Mas a intenção mesmo é continuar por aqui", disse ele.