A morte da empresária Djidja Cardoso, que atuou de 2016 a 2020 como a personagem sinhazinha do Boi Garantido no Festival Folclórico de Parintins, chamou a atenção e segue com os seus desdobramentos.
A ex-sinhazinha do Boi Garantido, encontrada morta em maio deste ano, sofria torturas físicas da própria mãe, a empresária Cleusimar Cardoso, constatou a polícia, na tarde da última terça-feira (03/09).
O g1 teve acesso ao inquérito do caso, que estava em sigilo de Justiça durante as investigações.
Cleusimar declarou em depoimento à justiça que acredita que a filha morreu de depressão e não devido ao uso de drogas.
O juiz Celso de Paula interrogou Cleusimar, por mais de meia hora, segundo o G1, sobre o uso da cetamina.
“A cetamina não foi a solução para Djidja, mas ela lutou contra a depressão usando cetamina. Não que a cetamina tenha causado a morte dela; na verdade, ela tomava altas doses de clonazepam, o que eu considero mais arriscado e perigoso do que a cetamina”, disse.
Quanto a estimular os filhos a se drogarem, Cleusimar negou: “Eles usavam a droga sozinhos. Eu usava em casa e não participava de negociações ou vendas. Apenas usava na minha mesa, para quem quisesse usar. Antes de começar, estudei sobre a cetamina”.