Sobrinha do compositor Fernando Brant, um dos principais nomes do Clube da Esquina e autor de sucessos como "Travessia", "Para Lennon e McCartney" e "Maria, Maria", Júlia Brant cresceu em uma família com tradição musical.

Com uma voz carregada de personalidade e delicadeza, a cantora chega celebrando o amor e maldizendo o carnaval pela tristeza do fim. A belíssima melodia de Rodrigo Campello (produtor de discos de Roberta Sá, Pedro Luis, Fernanda Abreu e Lenine) ganhou as palavras de César Lacerda (compositor já gravado por nomes como Gal Costa e Maria Betânia e parceiros de compositores como Jorge Mautner e Ronaldo Bastos), que também assina a direção artística.

O arranjo delicado e intimista foi cuidadosamente construído pelos talentosos Gabriel Milliet, que encanta com sua flauta, Uiu Lopes com seu violão único e Igor Caracas, que dá o clima com sua percussão.

O single promete emocionar e ser um verdadeiro hino para os foliões que deixaram seus corações nas passarelas do carnaval que passou.

JÚLIA BRANT

A música sempre fez parte da vida de Júlia Brant. De suas memórias mais antigas, qualquer lembrança tem sempre uma trilha sonora. Na casa dos avós, em Belo Horizonte, carinhosamente apelidada pelo tio Fernando Brant de “Casa Fraterna”, os encontros eram sempre repletos de brindes e muita música.

Enquanto brincava, ela era apresentada para um universo de instrumentistas e canções brasileiras e internacionais que até hoje a impressionam e emocionam. “As intérpretes da Bossa Nova, especialmente Nara Leão, Wanda Sá, Rosa Passos e Leila Pinheiro foram e são minhas maiores referências. A deferência
dessas cantoras à palavra e o modo como colocam a voz a seu serviço sempre me comoveu”, afirma Júlia.

Segundo ela, “Maldito esse tal Carnaval” foi amor à primeira escuta. “Minhas primeiras lembranças musicais são as marchinhas de carnaval que meu pai escutava. Lembro da alegria que sentia com aquelas antigas canções e do esforço que fazia para decorar cada letra. Ao ouvir a canção do Rodrigo e do César
senti de novo aquela euforia infantil de aprender todos os versos e cantar alto para todos ouvirem e se emocionarem também”, conta a jovem cantora.