Desde a morte de Silvio Santos, em agosto de 2024, e a posse de Daniela Beyruti como presidente do SBT, a emissora tem por experimentações e ajustes na grade de programação com o objetivo de modernizá-la, mas nem todos do clã familiar parecem concordar com essa abordagem.

Silvia Abravanel, por exemplo, deu uma leve alfinetada na gestão da irmã, reforçando a necessidade de resgatar as tradições que tornaram o SBT popular: "Ninguém vai ser o Silvio Santos. O Silvio Santos foi único. Então a gente tem que trazer o SBT antigo para agora, porque era o que dava certo. As pessoas querem isso", declarou Silvia durante entrevista ao Programa Flávio Ricco, da TV LeoDias.

A diretora, apresentadora e produtora da emissora destacou ainda que o foco deve permanecer nas classes populares, que sempre foram a base da audiência do canal: "Televisão não é inovação — principalmente o SBT, que é classe C e D. Temos que fazer televisão para o público que o Silvio sempre fez a vida inteira".

Silvia citou como exemplo o que Patrícia Abravanel tem feito a frente do "Programa Silvio Santos""Eu iria resgatar realmente coisas… como a Patrícia está fazendo, resgatando quadros do Silvio Santos".

Por fim, Silvia Abravanel ressaltou a importância de manter uma programação voltada para todas as gerações: "Temos que agradar o público jovem, sim, muito, mas não podemos esquecer o pai, a mãe, o vô e a vó". A diretora ainda deu um exemplo: "Pega o Celso: 'Celso, vamos testar você no 'Qual é a Música?'".