Leonardo sofreu a primeira derrota na batalha judicial que trava contra a Sony Music. O cantor acusa a companhia global de música de exploração indevida de suas canções em plataformas de streaming e de não receber os valores que a empresa ganha com o catálogo disponível online.
De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, na ação movida em abril deste ano, Leoardo destaca que as plataformas de streaming não existiam em 1998, quando um contrato foi assinado, portanto pediu uma liminar para proibir a Sony de explorar seu catálogo online imediatamente, bem como a transferência de todas as informações, metadados e base de dados de suas faixas a uma agregadora a ser indicada por ele.
A liminar, que tinha como objetivo impedir o uso do material, foi negada pela juíza do caso no dia 30 de abril. Na decisão, a magistrada alega que o recurso só poderia ser concedido se o direito de Leonardo fosse provável e se a espera até o final do processo pudesse lhe causar maiores danos.
A juíza afirmou ainda nã ser razoável falar em urgência nos pedidos de Leonardo, uma vez que a exploração do catálogo nos streamings já acontece há anos. Outro fator que pesou para a resposta negativa foi que o caso em questão exige que a outra parte envolvida, neste caso a Sony, consiga fazer a própria defesa à Justiça.
Leonardo, no entanto, deu um novo passo nessa batalha judicial e entrou com um recurso, no dia 5 de maio, contra a decisão que rejeitou sua liminar, apontando erros materiais e de interpretações da lei na decisão da juíza.
O sertanejo argumentou que a magistrada não levou em conta que ele está prestes a gravar um novo DVD em menos de 20 dias e que a negativa da liminar pode comprometer ações planejadas para promover o projeto, que envolvem seus fonogramas supostamente utilizados de forma indevida nos streamings. Para ele, essa situação já justificaria a urgência do pedido.