O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota nesta terça-feira (24/06) em que confirma, “com profundo pesar”, a morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, cujo corpo foi encontrado nas proximidades de um vulcão na Indonésia.

No último sábado (21/06), Juliana caiu em um penhasco na trilha rumo ao cume do Monte Rinjani, no país asiático. Foram quatro dias de operação de resgate, que, segundo o Itamaraty, foi dificultado pelas condições meteorológicas na região.

Dançarina de pole dance, a influencer partilhava nas redes os seus momentos de alegria e era sempre celebrada por todos. Além disso, há em seu Instagram uma postagem de 2022 na qual evidencia o ‘Ele Não’, slogan em menção ao ex-presidente Bolsonaro, muito uasado para sinalizar o descontentamento com a figura de Jair na presidência, o que foi suficiente para desencadear inúmeros comentários de ódio à Juliana.

A tragédia

Natural de Niterói (RJ), Juliana era formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ e atuava como dançarina de pole dance.

Desde fevereiro, ela fazia um mochilão pela Ásia e já havia visitado Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.

Na Ilha de Lombok, vizinha a Bali, fica o Monte Rinjani, vulcão ainda ativo que se eleva a 3.721 metros de altitude. Ao redor dele fica um lago.

O acidente com a brasileira ocorreu na madrugada de sábado (21/06) na Indonésia, meio da tarde de sexta (20/06) no Brasil. Juliana e mais 6 turistas pegaram a trilha, auxiliados por 2 guias, segundo as autoridades do parque.

 

 

Uma petista raíz, que ironia, pqp... https://t.co/IeEAU2fnxG

— GABINETE DA DIREITA🇧🇷 (@RightBraziu) June 24, 2025

A sensação de impotência que essa tragédia com a brasileira Juliana Marins nos trouxe é indescritível.

A falta de mobilização imediata do governo da Indonésia para iniciar o resgate foi um dos principais agravantes. Juliana estava viva. Estava a menos de 400 metros de distância.… pic.twitter.com/DtlSjYnans

— Africanize (@africanize_) June 24, 2025