A Globo revela nesta quarta-feira (30) os participantes da segunda temporada do Estrela da Casa, reality show comandado por Ana Clara Lima, que estreia em 27 de agosto. O público pode acompanhar a divulgação dos 14 nomes selecionados para este ano ao longo da programação da emissora.
Conheça os participantes do Estrela da Casa
Talíz
Estudante de gestão coletiva de saúde, a brasilense Talíz dedicou sua vida inteira à música, paixão que herdou dos avós, que cantavam sertanejo raiz na rádio, e do pai, que já teve banda de baile. Foi com ele, inclusive, que começou a se apresentar em karaokês, depois na igreja e em barezinhos.
"Meu pai foi uma pessoa que me influenciou a cantar, desde quando eu era nova, ele era cantor também. No começo, ele me levava, acompanhava, então eu tenho esse suporte", contou Talíz ao Gshow.
A artista representará o R&B no Estrela da Casa e cantou Jeito Sexy, do grupo Fat Family, na chama da de sua participação no realty show.
Gabriel Smaniotto
Gabriel Smaniotto, representante do sertanejo no Estrela da Casa, tornou-se conhecido do público através de um vídeo que viralizou nas redes sociais, em 2019, ao filmar um show vazio, só com os pais e os bombeiros na plateia, durante um evento que trara outros artista à Foz do Iguaçu, no Paraná, sua cidade natal.
A gravação cantando “Atrasadinha”, de Felipe Araújo, tomou proporções inesperadas e foi visualizada por cerca de 7 milhões pessoas. Uma delas a cantora Marília Mendonça que, ao ver a postagem, o convidou para cantar com ela.
O dueto com a eterna Rainha da Sofrência e a aparição no Encontro com Fátima Bernardes e no Fantástico, trouxe visibilidade para a carreira e muitos seguidores para as redes sociais Gabriel Smaniotto.
Nirah
Representante do brega, calypso e do tecnomelody, Nirah promete representar com com força total suas a cultura do Norte do Brasil.
A paraense começou a cantar aos nove anos na igreja. Aos 12 integrou uma banda local, em Breves, na Ilha de Marajó, que impulsionou seu desejo seguir carreira profissional. Aos 19, se mudou sozinha para Belém para investir de vez na música.
Em 2016, teve a oportunidade de cantar com Joelma depois de soltar na TV com uma música da loira.
Hanii
O paulista Felipe, mais conhecido pelo nome artístico Hanii, representará o R&B no Estrela da Casa. O artista, que começou a carreira em um programa de calouros, possui um EP com músicas autorais com o título Áries e já teve uma de suas músicas compartilhadas pelo jogador Neymar.
Sudário
O mineiro de Araguari, Sudário chega para representar o pagode no Estrela da Casa. O cantor de 36 anos, que mora em Uberlândia, viaja o Brasil inteiro para fazer shows.
Ele contou como lida com a saudade da filha, Sophia: "A gente tem um milagre extraordinário chamado Sophia, que está com dois meses. Ela chegou depois que a gente teve três gestações interrompidas. E ela veio num momento de transformação total".
Thainá Gonçalves
A carioca tem 33 anos e começou a cantar na igreja quando tinha somente três anos. Aos 14, já liderava grupos de louvor e é apaixonada por corais norte-americanos.
No programa, ela tem um foco e um sonho. “Ser verdadeira comigo mesmo, com as pessoas ao meu entorno, é o que eu sou. Eu sou a mesma Thainá em todos os lugares. Quero transformar um mundo. Talvez o mundo de alguém. Com a minha história, com a minha vida”, pontua.
Janício
Nascido em Campina Grande, na Paraíba, onde cresceu vendo os pais trabalharem, ele soltou a voz, o som da sanfona, mostrou seu talento e viralizou na internet. Filho de feirantes e apaixonado por forró, Janício iniciou sua trajetória musical em 2016, assim que conseguiu comprar seu primeiro instrumento. Mas foi na pandemia que começou a postar vídeos na internet e viu seu trabalho alcançar novos espaços.
“Decidi levar a sanfona e o forró para a rua, para tocar no meio da feira. E isso casou com a minha essência, que vim da feira, e o pessoal gostou muito. Até o João Gomes me seguiu, devido aos vídeos que viralizamos. O Dorgival Dantas também mandou uma mensagem. Eu fiquei doidinho escutando um áudio daquele poeta”, destacou.
Biahh Cavalcante
Biahh Cavalcante nasceu em Rio Claro, interior de São Paulo, está disposta a conquistar o público com sua personalidade ‘brincalhona’, como ela mesmo se define. “Agora, tendo uma oportunidade, eu não desperdiço por nada na minha vida. O não eu já tenho”, destacou ela.
Apesar disso, a representante do sertanejo considera que é justamente o humor que pode provocar alguma faísca na competição: “Pode ser que eu faça alguma piada ou brinque com alguém e a pessoa não goste muito, porque eu não meço as brincadeiras, normalmente”.
Juceir Júnior
O cantor de 35 anos, vai defender o pop romântico no reality da TV Globo, mas gosta de cantar o amor em qualquer língua. Há 20 anos se dedicando à música, ele se espelha no pai, que além de exemplo, foi um grande incentivador.
“Meu pai é cantor, é músico. Me ensinou a tocar violão, me ensinou a cantar e me levou para estudar canto. Meu pai vem de uma família muito humilde, então ele teve que aprender sozinho a tocar violão e a cantar autodidata. Como ele já tinha a possibilidade de oferecer isso para o filho dele, ele sabia que era importante, me matriculou numa escola de música, me acompanhava. De adolescente, eu já estudava violão, canto na escola de música, cheguei a terminar tudo. Ele me possibilitou o que ele não teve”, conta.
Bea
De Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, para o mundo, mas com base em Campinas, em São Paulo, Bea, de 27 anos, vive de música e se orgulha disso!
“Não tenho outra renda, minha carteira de trabalho está guardada, enterrada, lacrada e eu espero que eu nunca mais toque nela. Há 5 anos eu vivo só da música”, brinca.
A paixão por cantar surgiu cedo, desde os cinco anos, quando começou a se apresentar na igreja. Irmã mais velha de cinco irmãos de diferentes relacionamentos dos pais, hoje ela tem a família espalhada pelo Brasil: a mãe em Salvador, na Bahia, o pai na Baixada Fluminense e ela no interior paulista.
Brenno Casagrande
Filho de Paulo Jorge - ex-cantor da banda Olodum e um grande compositor, que já criou hits como o clássico ‘Vai Sacudir, Vai Abalar’, da banda Cheiro de Amor - o baiano herda os talentos do pai e de outros membros da família e chega para representar a MPB na nova temporada do programa.
“O meu pai é realmente a minha referência maior, de pai, compositor, de artista. Foi ele que me iniciou nesse meio, que me fez querer ser quem eu sou. Ele também me ensinou muito a ser um militante, a lutar pelas causas negras, a fazer músicas para festivais da cultura afro. Um legado para mim e para meus irmãos”, conta sobre o pai, que o levava a um grande estúdio desde pequeno, onde convivia com artistas como Bell Marques, entre outros. “A gente cresceu mesmo nesse meio, brincando com os filhos desses artistas.”
Daniel Sobral
Daniel Sobral, de 33 anos, é cantor gospel, filho de pastor e criado com os preceitos da igreja evangélica Assembleia de Deus. Ele deixou o Pará, seu estado natal, para fazer um seminário e vive atualmente em Minas Gerais. E, assim como os limites geográficos, quer se expandir também como artista.
Mesmo com orgulho do estilo musical que defende e ao qual se dedica com afinco, não esconde que tem influências globais que o inspiraram em sua trajetória. Na adolescência, em uma fase que conta ter sido mais rebelde, ao ouvir as trilhas sonoras da TV, descobriu sons de artistas como Avril Lavigne, que ajudaram a acender nele a vontade de seguir carreira na música.
Ruama Feitosa
Da Zona Leste da capital de São Paulo, Ruama Feitosa tem 27 anos e é cantora de sertanejo. Nasceu e foi criada em um lar musical. Com o apoio dos pais, fez seu primeiro show, ainda pequena, no restaurante de um amigo da família, e não parou mais. Aprendeu sozinha a cantar, compor e tocar violão. Soma mais de 13 anos de trajetória e, hoje, realiza mais de 20 shows por mês. Já lançou EPs e singles autorais nas plataformas digitais, e tem dezenas de letras e melodias guardadas.
Entre os marcos da carreira, destaca quando cantou com ídolos como Zezé Di Camargo e Cristiano Araújo, e quando se apresentou para mais de um milhão de pessoas no Carnaval de São Paulo, em um trio elétrico que misturava sertanejo e axé.
Camille Vitoria
Foi soltando a voz em um karaokê, em Caxias, no Rio de Janeiro, que Camille Vitoria revelou seu talento e ganhou suas primeiras oportunidades como cantora. Após vencer um concurso, a moradora de São João de Meriti, da comunidade conhecida como Buraco Quente, recebeu um convite para cantar em barezinhos e não parou mais.
O contato com a música, no entanto, começou bem mais cedo, já que faz aula de canto há 10 anos, com uma bolsa de estudos. A aquariana é filha única e mora com a mãe, a quem sonha aposentar e sempre a incentivou a focar nos estudos. Concluiu o curso de Terapia Ocupacional pela UFRJ e ainda não vive da música, mas recebe o incentivo do namorado para brilhar nos palcos soltando a voz.